Pés em chão de nuvens.
Mãos segurando cordas sem fim atadas ao céu.
E se me atirasse agora na terra? Será que ainda conseguiria tocar o chão?
Caminho sem chão?
E continuo olhando o horizonte, e continuo subindo nessa corda...
E quando chegar às estrelas aonde ela esta amarrada, vou, enfim, chegar ao meu país.
Mas, enquanto essa corda for infinita...
Não sou a chegada.
Não sou o regresso.
Ainda sou o caminho.
E no meio do caminho tinha uma pedra?
No meio do caminho dos poetas, dos equilibristas, dos loucos e das crianças...
Têm estrelas.
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