*A imagem é da obra "One and Three Chairs" de Joseph Kosuth, considerado um dos líderes do movimento Arte-Conceitual no EUA. Neste trabalho apresenta uma cadeira propriamente dita, uma fotografia de uma cadeira e uma definição extraída do dicionário sobre o que seja uma cadeira.
Pensar a arte de nosso tempo é sem dúvida tarefa difícil, uma vez que mal sabemos como chegamos aqui. Olhar a história e traçar uma rota até os dias atuais parece coisa complicada quando se faz ruptura com o "antigo", "clássico", não sei bem como chamar, enfim com a história que nos precede. O interessante é que de nada adianta uma ruptura de linguagem e de maneiras de se manifestar se os nosso códigos ainda são e sempre serão os mesmos. Me levo a pensar nisso partindo das discussões sobre "O sem fim do fim da Arte" de Romanno em "A Cegueira e o Saber".
Quando dizemos que a filosofia fagocitou a arte estamos afirmando a arte de nosso tempo. "Neste nosso tempo" talvez seja necessário uma sobrevalorização do conceito, de uma teoria que esteja pronta para justificar o meu resultado (se ele realmente existir), ou para dizer que "esta era a idéia". Tantas pós-explicações devem existir porque admite-se pouca ou total falta de comunicabilidade do discurso. E se for realmente? O discurso é parte da arte-teoria?
Geralmente, o minimalismo exacerbado torna algo simples em algo profundamente hermético. Penso na arte hoje mais do que a chamada Arte-conceitual (que já é um conceito da década de 60), penso numa arte-qualquer ou arte-tudo, onde tudo é arte desde que eu assim queira e se quem olha diz que não o é... ok, o olhar é de quem olha, e a arte é de quem quer. Mas o problema maior é que a pouca ou nenhuma convenção torna difícil saber o que é obra de arte e o que é amadorismo. Contudo, é o artista quem transgride, quem banaliza, quem "hermetiza", então talvez o assunto não seja o que é arte, mas quem é o artista.
Quando dizemos que a filosofia fagocitou a arte estamos afirmando a arte de nosso tempo. "Neste nosso tempo" talvez seja necessário uma sobrevalorização do conceito, de uma teoria que esteja pronta para justificar o meu resultado (se ele realmente existir), ou para dizer que "esta era a idéia". Tantas pós-explicações devem existir porque admite-se pouca ou total falta de comunicabilidade do discurso. E se for realmente? O discurso é parte da arte-teoria?
Geralmente, o minimalismo exacerbado torna algo simples em algo profundamente hermético. Penso na arte hoje mais do que a chamada Arte-conceitual (que já é um conceito da década de 60), penso numa arte-qualquer ou arte-tudo, onde tudo é arte desde que eu assim queira e se quem olha diz que não o é... ok, o olhar é de quem olha, e a arte é de quem quer. Mas o problema maior é que a pouca ou nenhuma convenção torna difícil saber o que é obra de arte e o que é amadorismo. Contudo, é o artista quem transgride, quem banaliza, quem "hermetiza", então talvez o assunto não seja o que é arte, mas quem é o artista.
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