
Eu, que temia tanto a solidão, me vejo assim, agora, sozinho.
Sem aquele sopro no meu ouvido, sem aquela luz ao alcance de minhas mãos, que me mostravam o caminho e me guiava ao universo da paz, à ponta da corda, que aliviava a minha respiração, que acalmava o tom melancólico e puro do meu coração eufórico.
Eu, que temia a falta de um batente para sentar a pensar na vida passante, me vejo aqui, assim, numa corda bamba que não me mostra a luz daquele universo que almejava.
O que resta em mim é um outro que espera, espera sem poder sentar.
Escrevi esse texto para compor a dramaturgia do meu personagem, e plagiando a Carolina, posto para compartilhar com todos.
2 comentários:
Val, obrigada pela mensagem! Esperamos você lá nos próximos finais de semana! E boa sorte com este trabalho também, sucesso sempre!
Um abraço de toda a equipe do Casados.
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