tag:blogger.com,1999:blog-61656193868900641162024-03-14T02:31:04.410-03:00A-CORDAA-Corda é um convite a refletir sobre o mundo contemporâneo, sobre a diversidade de visões em encontros e des-encontros para criar e recriar a realidade. Mergulhar no olhar estrangeiro, ao mesmo tempo estar fora e se olhar, estar dentro e olhar para dentro.BLAS AGUSTIN TORRES ARAUJOhttp://www.blogger.com/profile/09664187344824259891noreply@blogger.comBlogger62125tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-56491736461198735282009-05-21T13:10:00.000-03:002009-05-21T13:11:47.458-03:00Para pensar"AMOR TEMPERADO E PENA CLANDESTINA."Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-14433022125054893562009-05-08T16:59:00.000-03:002012-01-30T12:33:48.307-02:00A-CORDA - AINDA UM PROCESSO<span class="Apple-style-span" style="color: #ffcc33;"></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #ffcc33;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Um dia, talvez, fique totalmente contente, mas por enquanto sempre tenho um desejo insatisfeito, alguma coisa me falta e desejaria descobrir sua substancia.</span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">Enquanto isso, antes de expor mais nada, gostaria agradecer o caloroso comentário da Karla Izidro</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">, é tão gostosso (para falar em bom tom brasileiro) saber que alguém perdeu seu tempo, vem te ver e ainda, depois, te devolve seu olhar, obrigado querida.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">Então gostaria de colocar que ainda resta muitas pisadas para estes estrangeiros. Olhando para trás vemos que como grupo crescemos muito, e dá orgulho pensar que além das adversidades conseguimos levar adiante um trabalho contínuo, e que ainda persevera a vontade de seguir tocando o barco, o trem, o carro ou simplesmente a carroça. ... Porém há muito trabalho pela frente e antes de tudo lembro, a mim mesmo, que </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">A-CORDA ainda é UMA MOSTRA DE UM PROCESSO , que já tem cara de espetáculo sim, já mostra um resultado e define um caminho, más como nos alerta a Karla há lacunas ainda a ser preenchidas, seja na narrativa ou na execução do trabalho. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">Vou colar o poeta amigo que nos deixou escrito há tempos, </span></span><i style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">“Caminante no hay caminos, se hace camino al andar</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">”. Estamos cientes o pelo menos deveríamos estar que ainda temos muito por andar para dá-lo como finalizado. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">E devo confessar queridos colegas, que então, provavelmente </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">não fique totalmente contente, haverá ainda algum desejo insatisfeito, alguma coisa que teria gostado de experimentar, mais que ficou para outra.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: black;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> Talvez, um dia...</span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> Enquanto isso ... Trabalho... e trabalho ....</span></span></o:p></span></div>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #ffcc33;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #ffcc33;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="color: #ffcc33;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Karla</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #ffcc33;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> disse...</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<br />
<br />
<br />
<dd class="comment-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.25em;"><div style="margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc;">A Corda é um espetáculo que não é para se gostar ou não gostar, vai além do gosto.A montagem, o cenário e seus símbolos nos dizem muito, achei tudo muito bonito e impactante, mesmo sentados como platéia balançamos nas cordas... Em termos sonoros houve um grande crescimento de todos, a voz de alguns me surpreendeu porque ousaram mais e descobriram novas ressonâncias como a Fabiana, a Carol e o Hélio. Adoro a trilha feita dentro do espetáculo e foi muito bem executada. O que senti falta, como tudo é muito simbólico, foi de uma dramartugia mais amarrada com o que se via. Os textos as vezes não ficavam muito claros, eram como fragmentos dispersos, acho que se pode aprofundar mais nessas águas...<br /><br />Parabéns Abração que continua fazendo arte e atravessando abismos, mesmo q muitas vezes em cima de uma corda bamba...<br /><br />Beijos pra todos!!!<br /><br />24 DE MARÇO DE 2009 16:58</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</dd>BLAS AGUSTIN TORRES ARAUJOhttp://www.blogger.com/profile/09664187344824259891noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-40734588889976491082009-05-07T20:33:00.005-03:002009-05-12T18:29:33.976-03:00A-Corda hoje – maio de 2009<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGjAkVFP_b6jvwTVLlfx7qOJXMKWhmf-i36c6mfS7uQk_PmKpn0P8iEDbOcf46hEt_W2Bc_dhxHl5VvVEeZdDjlekQ-PjnkRB0Pnlflt4JzYwUwZJfwz9O3No_tfbnVAxOA49VrHpKgks/s1600-h/SDC10915.JPG"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGjAkVFP_b6jvwTVLlfx7qOJXMKWhmf-i36c6mfS7uQk_PmKpn0P8iEDbOcf46hEt_W2Bc_dhxHl5VvVEeZdDjlekQ-PjnkRB0Pnlflt4JzYwUwZJfwz9O3No_tfbnVAxOA49VrHpKgks/s400/SDC10915.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5333235410351364850" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Saber que esta é uma obra em processo sempre me tranqüiliza quando momentaneamente me desespero. E me momentaneamente me desespero quando perco o chão. E como nesta obra o chão é o não lugar o desespero momentaneamente me acomete. Repito o momentaneamente afinal, medos de cair a parte, pouco a pouco nos fortalecemos e vamos percebendo as inúmeras possibilidades corporais, sonoras e espaciais que nossa pesquisa cênica, aliada a esta empreitada arrojada de atuar em cordas bambas, pode nós levar. Aí relaxo pois o tempo é nosso aliado e ninguém está com pressa.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As últimas apresentações realizadas em Assunção – Paraguai nos proporcionaram, pela 1° vez, a experiência de tirar o cenário de nossa sede, já tão familiar, e readequá-lo num espaço bem maior e bem mais alto deixando a todos inicialmente apreensivos pelo pouco tempo que teríamos para ensaiarmos neste novo ambiente. Experimentamos também o uso de uma espessa camada de terra em toda a extensão do palco, idéia já sugerida anteriormente pela direção, proporcionando diferentes maneiras de utilização dos objetos cenográficos e de locomoção para os atores. Todas essas mudanças foram bem absorvidas pelo grupo demonstrando nossa capacidade em lidar com elas. Sabemos que a cada novo espaço por onde passarmos, adaptações se farão necessárias, o que não pode ser um problema pra quem escolheu encenar numa corda bamba.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ah vida de artista, sempre na corda bamba! Quando meu corpo luta pra se equilibrar no slake, luta verdadeira onde o frescor do instante é sempre vivíssimo, pois numa corda bamba algo nunca é igual ao que era antes, não posso deixar de sentir profundamente nossa condição de artista brasileiro, sempre lutando por um espaço ao sol, por um reconhecimento que possa ajudar nosso grupo a alçar vôos maiores, por nosso pão de cada dia! <br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Relendo a trajetória da minha personagem postada anteriormente neste blog, percebo que no Paraguai - pegando emprestada uma frase do Rual Cruz algo “caiu diferente na caixa do peito, fez barulho e doeu”. Acredito que a dor da personagem em ter uma vida inteira, afinal ela não é uma jovenzinha, marcada pela preparação de um encontro que nunca acontece, pesou um pouco mais. Já não é mais frustração nem perda, afinal não se perde o que nunca se teve, é um vazio mesmo, fundo. Vazio profundo e solitário. Poeticamente ou pateticamente contemporâneo.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Agora nosso desafio é continuar criando solitariamente, através de nosso treinamento diário e individual, um solo contendo toda a tragetória de nossos personagens. Desafio que nos impulsiona na direção de mais aprofundamento e consistência. Qual será a próxima parada desta corda que não para?<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-8874707871896830722009-05-02T14:16:00.003-03:002012-01-30T12:28:23.232-02:00ENTREVISTA COM O DIRETOR WAL MAYANS EM ASSUNÇÃO NA OCASIÃO DA ESTRÉIA LOCAL DE A-CORDA<span class="Apple-style-span" style="color: #4b6320; font-family: Helvetica; font-size: 13px;"></span><br />
<h2 class="date-header" style="-webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-attachment: initial; background-color: initial; background-image: url(http://www.blogblog.com/thisaway_green/icon_date.gif); background-position: 13px 0px; background-repeat: no-repeat; font-size: 80%; font-weight: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 29px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-transform: uppercase;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4b6320; font-family: Helvetica; font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">MIÉRCOLES, ABRIL 29</span></span></h2>
<div class="post hentry" style="border-bottom-color: rgb(232, 244, 211); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 3px; margin-bottom: 14px; margin-left: 21px; margin-right: 8px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4b6320; font-family: Helvetica; font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6165619386890064116" name="4711253536729194487" style="font-weight: bold;"></a></span></span><br />
<h3 class="post-title entry-title" style="font-size: 140%; margin-bottom: 13px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 13px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Helvetica; font-size: 13px;"><a href="http://marisolramirezcabrera.blogspot.com/2009/04/consersacion-con-wal-mayans.html" style="font-weight: bold; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span">Conversación con Wal Mayans</span></a></span></h3>
<div class="post-header-line-1">
</div>
<div class="post-body entry-content">
<div class="mobile-photo" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Helvetica; font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; text-decoration: underline;"><br /></span></span></div>
<div class="mobile-photo" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Helvetica; font-size: 13px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsTusQDmZC7O3rNw54TZrl18q0rEmrmQRzPnf_1UI1ZNMAQe1GLQHfTMiWlyjWZmSlZhdMT9enBzKB3QmkYB12wFc8aWqME6t-p4pyrGMEowmtxt1iKtSMolv3fY4PHbxmrq8AlrlIq2KP/s1600-h/img+335-783355.jpg" style="font-weight: bold;"></a></span></div>
<div class="mobile-photo" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Helvetica; font-size: 13px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4LQ_sTndSaFaEXQxLXzktIN_y0y5WS8Wyd2NSwWDF7CxuDPO7Ec2TsHtJCbPB4xvmblssJiNwoXUWLha3MUTqhQg2-eZVwKCDLsfRzICogV0sdgxzhfZLzgDz02piCVrRtmnzSjEZEdEE/s1600-h/img+061-783879.jpg" style="font-weight: bold;"></a></span></div>
<div class="Section1">
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">El director paraguayo Wal Mayans trabaja con la compañía teatral Abracao de Curitiba, Brasil, hace dos años. Su tarea dio como fruto la obra teatral </span><i><span style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A corda</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, que se presentó en Asunción los días 25 y 26 de abril pasados.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">La propuesta escénica alternativa se presentó primero en el Festival Internacional de Curitiba, Brasil y recientemente en la sala Jerzy Grotowski del Espacio Cultural Tierra sin Mal de Asunción. Mayans compartió la dirección junto a la brasileña Letizia Gimaraes.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">En esta nota, veremos más de cerca la tarea del director paraguayo con los actores brasileños. Wal Mayans es director y fundador del Proyecto Tierra sin Mal Hara Teatro. Tel. 00595-21-447853, Cel. 00595-981-820350. E-mail: </span></span><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><a href="mailto:tierrasinmal@gmail.com" style="font-weight: bold;">tierrasinmal@gmail.com</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Blogger: ¿Que representa para vos como director, autor y actor esta obra?</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Entiendo que es fruto de tu trabajo de intercambio cultural con el grupo brasileño Abraçao.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Mayans:</span></span><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Ser reconocido como maestro, director de teatro y danza, y pedagogo, en una ciudad como Curitiba, ciudad modelo, es todo un logro.</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">En Europa nunca tuve problemas con los códigos artísticos contemporáneos y vanguardistas, siempre se lucieron en mi trabajo, los últimos fueron en Roma, en </span><st1:personname productid="la Universidad La" st="on"><st1:personname productid="la Universidad" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Universidad</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> La</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Sapienza en el aniversario del gran actor y director italiano Dario Fó y en </span><st1:personname productid="la Escuela Nacional" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Escuela Nacional</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> de Bellas Artes de Tirana, Albania.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Es mucho mas difícil ser reconocido en el Paraguay, sus códigos estéticos y artísticos son otros, son muy conservadores, las rupturas cotidianas para el cambio no son el pan de cada día de este país. Aquí rige lo cotidiano, tradicional y conservador.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Y me da mucha pena que la gente joven no se imponga, que no marquen sus derechos, sus propuestas, que siempre esperan que otros lo hagan, o por ser extranjero tiene ese derecho.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span">Trabaja</span>r con </span><st1:personname productid="la Cía. Abraçao" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Cía. Abraçao</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> como maestro y director significa un paso muy grande. Me volví a sentir en sudamérica, mis actores no podían creer que el sacrificio de tantos años fuera reconocido, ya habiamos perdido la esperanza de reconocimiento y finalmente cuando el público de Curitiba aplaudía de pie y nos abrazaban llorando, dijimos que nuestro aporte seria universal y para todos </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">y si en el Paraguay no están interesados llevaríamos nuestra técnica y nuestras propuestas a cualquier lugar del mundo.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">En efecto hemos propuesto en </span><st1:personname productid="la Universidad Federal" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Universidad Federal</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> de Curitiba y en el Teatro José de Alencar de Fortaleza, Brasil fundamentar una propuesta de Vanguardia latina con técnicas nuestras y locales. Y así esta comenzando el intercambio de técnicas, montajes, actores y pedagogía, etc.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><st1:personname productid="La Cia Abraçao" st="on"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">La Cia Abraçao</span></span></st1:personname><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> es un grupo muy disciplinado, trabajan todo el día estudiando y practicando sus propuestas, y eso se refleja en sus montajes, en efecto en la obra A CORDA, tuvieron un entrenamiento de un año mínimo de alpinismo y otras técnicas más.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">A corda, trabaja con cuerdas. En este grupo el actor se pasea sobre ellas en una suerte de ejercicio del equilibrio físico y mental, ya que sobre ellas desarrollan sus diálogos. ¿Es así?</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Si, evidentemente esto ya lo hacian como ejercicios en la época del director ruso Stanislavski (1863-1938), el otro coetano suyo y director ruso Meyerhold (1874 - 1942), que se dedicaba mas a las acciones físicas, él trabajaba con sus actores sobre cuerdas tensas en el aire, pues este director descubrio que el actor en su interpretación mentía mucho, por ello sus actores interpretaban sobre la cuerda y así veia la verdadera cara del actor al interpretar. Así como peleaba por salvar su vida sobre la cuerda tambien peleaba al mismo tiempo con una verdad única por interpretar su personaje. Los actores de </span><st1:personname productid="la Cia Abracao" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Cia Abracao</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> lograron ya un trabajo interesante sobre el trabajo visual, interpretativo y musical cuando yo les conocí, tenian un sistema similar al nuestro: </span><st1:personname productid="la Cultura" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Cultura</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> de Grupo”, Para el milagro grupal ocurra está la responsable de este grupo Letizia Guimaraes que por años se ocupo de la formación y el montaje de los espectáculos. Letizia es una carismática directora que deja una impronta de su visión del mundo a travez de la poesia de imagen y sonora. Continuamente recorre un mundo que hace que sus espectadores analizen y objetivicen un sentido mas humano del existir cotidiano.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Podrías hablarme un poco más de la metodología del teatro primigenio</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">El teatro primigenio o la técnica primigenia no niene nada que ver con los indígenas o otra cultura primitiva, en realidad busca el impulso primero dentro del ser humano para mejorar y lograr modificar los comportamiento de propios que ya se encuentran influenciados por las aculturaciones cotidianas como: la religión, cultura barrial temporal, familiar, etc todo aquello que se te fue impuesto si que uno pueda decidir por su propia vida., todo lo que fue una educación cerrada y que no dio posibilidades de arreglar o mejora con su propia iniciativa.</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; text-decoration: underline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Son muchos tipos de ejercicios donde no puede uno mentir, solo tienes que ser, no hay otro tiempo y otro espacio. Todo sucede y lo que sucede es un tiempo único e irrepetible. Nosotros vivimos ese tiempo, el tiempo unico de uno mismo, y para ello trabajamos para recibir esa energía y esa fuerza, logramos abrir ventanas ocultas y necesitamos estar preparados. No trabajamos estereotipos sino con cada trabajo surje su verdadero camino y para ello nos preparamos para cumplir y mediar con lo que llega.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Qué otros proyectos surgen luego de esta representación de dos días en el país</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Bueno inmediatamente tenemos el viaje a Fortaleza, una invitación oficial para Hara Teatro del Estado de Ceará, Brasil para el Encuentro de Artes Escénicas del 17 al 23 de junio del 2009. Desde luego seguimos con la propuesta de ir a trabajar a Curitiba con nuevos espectáculos. Por ahora estamos haciendo todo lo posible por sostener nuestro Taller de Arte Infantil para el barrio, el estreno inmediato de la obra “Cenizas” al final de mayo de 2009 y una tratativa con</span><st1:personname productid="la Comisión Europea" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Comisión Europea</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> en Italia para traer al teatro Potlach en el mes de Agosto dentro del marco Asunción Capital de </span><st1:personname productid="la Cultura." st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Cultura.</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Y siempre estamos abiertos y con el deseo de emigrar a otro país para seguir desarrollando nuestras capacidades. Existe para mi siempre propuestas de trabajo en Italia o Brasil, pero tengo un grupo de por medio que me es muy importante. Si surguiera que un gobierno nos ofrece, crear un Centro por ejemplo en el Brasil, nos vamos de seguro, aqui ya no va mas, necesitamos hacer que se conozca todo lo que sabemos y nos hemos sacrificado por muchos años, llevo financiando mi esta idea de nuestro Teatro hace 14 años en Asunción, mas el sacrificio de la gente que trabaja conmigo a diario y 35 años a nombre de Paraguay por el mundo, y me rio cuando la gente dice vos hablas mal de Paraguay que poco nacionalista sos. Yo hablo, cambio y produzco y doy resultado sin ningun apoyo del estado, ahora que hace estado por nosotros?</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Algo más en el tintero?</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Un agradecimiento inmenzo a </span><st1:personname productid="la Cia Abracao" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Cia Abracao</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> y sobre todo a Letizia Guimaraez y Blas Torres y a toda la compañia por visitarnos y encontrarse entre nosotros apoyandonos, estamos rompiendo las fronteras al menos con el arte. Ellos estaban mostrando un trabajo para niños “O TRENZINHO DO CAIPIRA” en el Tom Jobin, apoyados por </span><st1:personname productid="la Embajadfa" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Embajadfa</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> de Brasil y el Sabado 25, 21:00 hs y Domingo 26, 20:00 hs con la obra A CORDA, un montaje binacional brasilera-paraguaya con la dirección de Letizia Guimaraes y Wal Mayans en la sala Jerzy Grotowski del Espacio Cultural Tierra sin Mal, Gral. Díaz 1163 e/ Hernadaria y Don Bosco. Tel. 447853.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Para nosotros los componentes de Tierra sin Mal y Hara Teatro y sobre todo para mi es un milagro y un honor largamente acariciado, el haber logrado que la gente nos quieran y respeten nuestro sacrificio al trabajo artesanal artístico. Y agradezco mucho la confianza de esa cantidad de personas; actores, actrices, músicos, profesores, estudiantes y amantes del arte en el Brasil que nos escriben siguen esperando para que llevemos nuestros espectáculos y nuestros talleres. Tambien, personas que reconocieron el valor del arte trayendo sus espectaculos, donando al Paraguay sus trabajos, como son </span><st1:personname productid="la Cia Abracao" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Cia Abracao</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> de Teato curitibano con el apoyo de Itaipú Binacional y </span><st1:personname productid="la Embajada" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Embajada</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> brasilera en el Paraguay y el Teatro Potlach de Italia con el apoyo de</span><st1:personname productid="la Comisión Europea" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">la Comisión Europea</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> de Italia, que en estos días esperemos que tengamos una respuesta positiva para su venida.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Si quieres saber más de Wal Mayans</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">proyectotierrasinmal.blogspot.com</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">espacioculturaltierrasinmal.blogspot.com</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">soriateatroprimigenio.blogspot.com</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">segismundoharateatro.blogspot.com</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">cenizasharateatro.blogspot.com</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span lang="ES-PY"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">walmayans.blogspot.com</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoPlainText" style="height: 1%; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: visible; overflow-y: visible;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4b6320; font-family: Helvetica; font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><br /></span></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>H E L I O D E A Q U I N Ohttp://www.blogger.com/profile/02027051444299264338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-80672263053412383242009-04-16T14:33:00.002-03:002009-04-16T14:42:30.197-03:00SEM CHÃO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6PHoC3gpauOAEjTBoePACeJpUfc6rZvcXN79L0FjeK9OfiYN5-UALmpwFekYFFcVC2d8EAi5q-Li1oxAZq9a8sV05fIWQ697d6C8k2rkz9SP8f83FHHCvs7TF8Ypr07XGdwiqwriyDF4/s1600-h/A+Corda+-+19-mar%C3%A7o+-+044.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 214px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6PHoC3gpauOAEjTBoePACeJpUfc6rZvcXN79L0FjeK9OfiYN5-UALmpwFekYFFcVC2d8EAi5q-Li1oxAZq9a8sV05fIWQ697d6C8k2rkz9SP8f83FHHCvs7TF8Ypr07XGdwiqwriyDF4/s320/A+Corda+-+19-mar%C3%A7o+-+044.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5325345090229664450" border="0" /></a>
<br /><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFABIAN%7E1.POR%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:Calibri;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal">Pés em chão de nuvens. </p> <p class="MsoNormal">Mãos segurando cordas sem fim atadas ao céu. </p> <p class="MsoNormal">E se me atirasse agora na terra? Será que ainda conseguiria tocar o chão? </p> <p class="MsoNormal">Caminho sem chão?</p> <p class="MsoNormal">E continuo olhando o horizonte, e continuo subindo nessa corda... </p> <p class="MsoNormal">E quando chegar às estrelas aonde ela esta amarrada, vou, enfim, chegar ao meu país.</p> <p class="MsoNormal">Mas, enquanto essa corda for infinita... </p> <p class="MsoNormal">Não sou a chegada. </p> <p class="MsoNormal">Não sou o regresso. </p> <p class="MsoNormal">Ainda sou o caminho.</p> <p class="MsoNormal">E no meio do caminho tinha uma pedra?
<br />No meio do caminho dos poetas, dos equilibristas, dos loucos e das crianças...</p><p class="MsoNormal">Têm estrelas.</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-21085746684221324472009-03-27T19:22:00.006-03:002012-01-30T12:29:19.218-02:00Comentário sobre a Mostra de resultado no site da Curitiba Interativa<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=16876" target="_blank"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">A-Corda do Abração: uma bela viagem sobre cordas >>></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color: #33cc00;">Ayrton Baptista Junior</span></span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #ff9900;">21.03.2009</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318009985982940738" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYP5sadz85RKvOanV1mtNip13EE6GpUfLYQ-Rqzt7M6ziyPNn1nErRHil20G84ETe4VN9nCyJRt8HRthG89Aa_MzbQaYrG6J2aQegAFgUeDzHKno1k_HonzutK26UyugkFZo2FT9kUlv9J/s400/A+Corda+-+19-mar%C3%A7o+-+060+copy.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 267px; margin: 0 10px 10px 0; width: 400px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">
Viver como estrangeiro é se equilibrar sem rede de proteção, comunicam os sete atores de A-Corda, o novo embarque da Cia. Do Abração. A condição de forasteiro, entretanto, é descrita como fascínio, e não incômodo, nesta bela conciliação entre voz e movimento corporal (teatro-dança, para os íntimos) que merece sair do Jardim Social, bairro-sede do grupo curitibano, e viajar mundo afora.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318009855122657858" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvh8bcibc86SIsFwZa0MMeHRUcHzLtdzuHAuBGB1_ameZRpk1pCamuHbDaLmQA0tKWLpi8nHSZGDRaN1Re5ZphxD0rVwW0o-sZKQ2kuH9defRyChSFb8wnLxEX2_4fnFlza6-BD0Ik3xjY/s400/A+Corda+-+19-mar%C3%A7o+-+057+copy.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 267px; margin: 0 10px 10px 0; width: 400px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">
Com fortes batidas de pé no chão, o elenco cria um trem imaginário que traz o hindu, o latino, a escandinava, o sertanejo, o africano. Ao desembarcar, os imigrantes se instalam nas várias cordas que habitam o palco-galpão, caminhando em todas as direções (vertical, horizontal), e percorrem, através da precisa iluminação, cores de todos os climas: a névoa, a palidez amarela, o vermelho de sol intenso.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318009425367181890" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbi2VWYhYKKoXdcTtCeOtZMz070ktm_ONolEEMD7nSfL__FJwiHrYLsrQxu1qelSG7hrZSS0XYJDaUUatU7UNCG7DLLK0vrsh1L1tyDWSuWq7P3FDtWOJWEbZJSpW03P8X2nmvIJ5QDIaA/s400/A+Corda+-+19-mar%C3%A7o+-+016.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 267px; margin: 0 10px 10px 0; width: 400px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">
Costuram os movimentos falas que ressaltam a inquietude e a incerteza destes viajantes que não têm saudades de casa. Aliás, há quem não tenha casa: “Meu lar é o meu sapato”, avisa o paraguaio que, alerta o brasileiro, canta mal o samba de Martinho da Vila. O texto se repete na boca de quase todos, deixando claro uma visão comum entre os inquietantes viajantes ricos e pobres, primeiro e terceiro-mundistas, de </div>
<div style="text-align: justify;">
ambições regionais e cosmopolitas, que se encontram no Abração.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=16876" target="_blank">Curitiba interativa >>></a></div>
<br /></div>BLAS AGUSTIN TORRES ARAUJOhttp://www.blogger.com/profile/09664187344824259891noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-44596557509856751252009-03-20T11:14:00.000-03:002009-03-20T11:45:40.185-03:0010 anos depois Pisar o Palco novamente<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">São muitas as minhas dividas nesta vida. Comigo mesmo, pelo descaso à memória, pela pouca atencão a meus amigos, pela falta de tato e muitas outras... <br /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Cada passo dado foi uma pátria ganha e de pasinho a pasinho foram várias que é impossível saber qual delas me identifica mais ou menos. Hojé não sei ao certo se são partidas sem adeuses ou eternos desencontros de pátrias que sou e não me pertecem. Levo delas os afetos e defeitos e o hastéio como país de meus hermanos, únicos e indeléveis. Assím é a minha corda, BAMBA, más é nela que me sinto vivo, é nela que descubro meus rosais é nelas que planto meus amores é nelas que deixo minhas pisadas frágeis na humedade do orvalho.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Neste extranho mundo, quase bruno de saudades, me sorprende as tantas fronteiras que aprendera a desaprender, colhendo minhas raíces e minhas folhas alimetadas por esta humanidade sempre movediça e sempre sorprendente.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não estou cabendo em mim de tanta alegria, ontem voltei a cêna apos uma longa invernada.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">QUERIDOS COLEGAS, IRMÃOS DE FÉ E ESPERANÇAS, OBRIGADO PELO ACOLHIMENTO E PELA GENEROSSA DOAÇÃO DIARIA, EM VOCÊS TENHO AMARRADO A MINHA CORDA, E VOCÊS SÃO O PEDAÇO DE PÁTRIA ONDE SONHAMOS.</span></div>BLAS AGUSTIN TORRES ARAUJOhttp://www.blogger.com/profile/09664187344824259891noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-18450155268571411812009-03-16T10:32:00.000-03:002009-03-16T10:39:50.703-03:00A MulherO rosto vendado, o corpo tatuado, um espelho na mão...passo a passo, pouco a pouco a busca da semelhança em pessoas que um dia existirão.<br />Primeiro passo ao desconhecido!<br />Encontros e desencontros marcados no corpo, o corpo delicado que expositivamente se esconde, esperando que alguém a revele, esperando que tragam de volta seu jeito de sorrir ou qualquer das coisas que ja levaram.<br />Traço a traço o retrato, retraço de uma princesa, corrigido por um louco.<br /><br />Um pouco sobre essa personagem<br /><br />continua...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-83372849266183288012009-03-07T16:03:00.000-03:002009-03-07T16:10:40.659-03:00Sobre rosas"Rosa é flor feminina que se dá toda e tanto que para ela só resta a alegria de se ter dado. Seu perfume é mistério doido. Quando profundamente aspirada toca no fundo íntimo do coração e deixa o interior do corpo inteiro perfumado. O modo dela se abrir em mulher é belíssimo. As petálas têm gosto bom na boca - é só experimentar".<br /><br />Está é uma descrição da Clarice Lispector sobre as rosas e serve de inspiração e também de descrição da personagem Japonesa.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-24310755155337460002009-03-04T18:48:00.000-03:002009-03-04T18:55:10.335-03:00O Instrangeiro - tentativas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHbxAJjY8Ns6b0qZNSJoh87vwcIIBA07jRgI7ta1Pf7EPcidgHoduGSQYCE7s919N0Sg0Fq8wg91E_v4d8eHMWrjR9z0E-JVNb6povF7rjD4sxNQsDxWLLk0TsEdMjcu2l_rjuSQYQByw/s1600-h/rosa.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHbxAJjY8Ns6b0qZNSJoh87vwcIIBA07jRgI7ta1Pf7EPcidgHoduGSQYCE7s919N0Sg0Fq8wg91E_v4d8eHMWrjR9z0E-JVNb6povF7rjD4sxNQsDxWLLk0TsEdMjcu2l_rjuSQYQByw/s320/rosa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5309454394495344114" /></a><br />Assim como o meu personagem, o "Instrangeiro", estou eu tentando elaborar uma sinopse segundo o que ele pensa na trajetória do espetáculo "A-Corda"... assim seja:<div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt">“A Corda” é o Espaço de uma Viagem, o espaço onde o Instrangeiro se encontra com desconhecidos em busca de um lado dele que se perdeu. A viagem começa quando o Instrangeiro, perturbado e confuso de si mesmo e de seus sentimentos, decide sair de sua terra triste e cruel, cheia de preconceitos e intolerância, em busca do seu outro Eu. O Instrangeiro não se reconhece mais e, ao se encontrar com os outros estrangeiros, tenta reconhecer o seu lado perdido, um lado feminino talvez, que vê o mundo por outro ângulo. A corda que sustenta ele, então, é a corda dos encontros e desencontros. Vê ao longe uma estranha mulher, coberta com vários panos, o rosto anulado e um espelho na mão, parece que também procura algo perdido, mas eles pouco se aproximam. Ao decorrer do tempo no Espaço da Viagem, o Instrangeiro tem alguns encontros. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt">O primeiro encontro se dá com dois estranhos, um homem e uma mulher. O homem usa uma venda nos olhos e parece ter algo a falar com ele. A mulher parece ser forte e desafiadora, algo se assemelha com o seu comportamento. Os três conversam, não se entendem. O Instrangeiro percebe que o que ele procura não está nos dois estranhos, pois ele sai magoado, como se cada um dos três quisesse arrancar algo um do outro. O segundo encontro é com um homem simples que parece ter algo de leve na alma. Os dois se divertem, cantam e dançam para descontrair o clima violento da viagem, mas são cortados por outro estranho que parece não gostar da diversão alheia. Nesse próximo encontro, esse estranho, barbudo, com certeza não tem nada que possa interessar ao Instrangeiro, pelo contrário, o ignora dando um adeus de “sem volta”. No momento desse adeus “sem volta” o Instrangeiro sente que qualquer despedida doe nele, mesmo sendo a mais insignificante. O adeus é uma palavra que o tortura. O quarto encontro é apenas uma rápida imagem que entra nele, a imagem de uma mulher bonita, com traços orientais, mas tímida. O Instrangeiro sente algo de bom ao ver a mulher, mas não sabe o quê. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt">O quinto encontro, o mais forte para ele é com aquela mulher que ele observava de longe no começo da viagem. Fica feliz ao vê-la, mas tenta desviar o caminho dela, parece ter medo. Logo após, volta atrás e se aproxima dela. Mais do que nunca sente a presença forte daquilo que ele procura. No caminho encontra-se novamente com a mulher oriental e fica dividido entre as duas. O Instrangeiro fica confuso, percebe que ainda assim não se reconhece. A tentativa de tirar delas o que ele busca vai desaparecendo. O Instrangeiro vê que a vida é uma eterna busca, parece que a vida perderá o sentido se o que ele procura for achado. Ele sabe que o outro Eu dele pode estar ali, mas não tenta arrancá-lo para si. O Instrangeiro é composto por relações com o outro, sem o outro ele não vive.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt">Por fim o Instrangeiro se transforma, se transforma em algo mais leve. Ele traz consigo apenas uma flor que ganhara da mulher que desencontrou, a flor de algum jardim esquecido, a flor estampada em sua saia, a flor que o guiará nos próximos encontros. </p></div>Simão Cunhahttp://www.blogger.com/profile/18273502937850003733noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-84973610271182667602009-02-28T14:52:00.000-03:002009-03-03T21:36:03.693-03:00UM PAÍS DE OLHOS FECHADOS - uma visão de quem não vê<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ0lqSMvOLBnAf9UMW133upLoMAZ5xd8IPvgCe-_8LAj5t8aVBFFvoqaWzZTsCZ1jRdyUHKpBlHE1F-k2apvvQmlP4ctgBgwXfH7dFAwId1Aj0VJ3qDDRqeHD72PXt6fgVX9wxGGuceRC4/s1600-h/img+307.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308693746113702562" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ0lqSMvOLBnAf9UMW133upLoMAZ5xd8IPvgCe-_8LAj5t8aVBFFvoqaWzZTsCZ1jRdyUHKpBlHE1F-k2apvvQmlP4ctgBgwXfH7dFAwId1Aj0VJ3qDDRqeHD72PXt6fgVX9wxGGuceRC4/s320/img+307.jpg" border="0" /></a></div><div align="justify">Nesta história há uma viagem. Viagem minha. Viagem sem nome, sem destino. Viagem a qual não vejo. Ainda que não, me volto às primeiras lembranças, aos primeiros encontros. É minha vida, pés e mãos são meus olhos. O olhar estrangeiro dos companheiros de viagem sobre tudo, sobre todos, me levam do chão ao desequilíbrio do caminho.</div><blockquote><div align="justify">Eu de olhos fechados, sombras do tempo cobriram o caminho, sinto um país que meu olhar na sombra procura e chama, que meus pés sem chão, passo a passo, percorrem. Neste sem chão, vivo com o alma amarrada às doces recordações que não voltam, canto de medo do instante que vem enfrentar minha vida, anseio pelas noites cheias de premonições que encadeiam meus sonhos. Neste desequilíbrio, nós viajantes que fugimos, cedo ou tarde deteremos nosso andar, amarrados, dependurados. E ainda que o possível esquecimento tudo destrua, adormeça o velho sonho da terra possível, guardamos escondida uma esperança humilde que é toda a sorte de nosso coração. </div><br /><div align="justify">Pelo eu, subo novamente pelos nós desta viagem e tento chegar ao topo, no fim não vejo nada. Não temo a queda, temo o impacto, desço e subo. Aqui, nesta corda bamba, a cada fim volto ao início. E luzes que piscam em minha noite eterna sem estrelas, sem signos, indicam outros caminhos. É preciso partir.</div></blockquote>H E L I O D E A Q U I N Ohttp://www.blogger.com/profile/02027051444299264338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-8541423089413695872009-02-26T20:04:00.000-03:002009-03-05T19:47:59.231-03:00Ponto de vista da JaponesaPartir é intrínseco a viver. Partir na busca de existir sendo plena. Ser plena é doar-se sem medos, sem tantas reservas. Partir movida pelo desejo de compartilhar uma vida nova noutro lugar.<br />As lembranças que ela gostaria de apagar, temem em seguir viagem. Lembranças de um passado que insiste em ser presente confundindo o instante – passado, presente e futuro se misturam criando uma realidade impar, tornando-a inacessível ao olhar do outro. Incomunicável silêncio. <br />A ansiedade da partida marca o ritual de preparação. Ela se prepara com todo cuidado e esmero para a viagem e seus possíveis encontros. Todos os rituais que constrói na preparação desses encontros, alimentam seu espírito de sonhos belos, inflamando e ao mesmo tempo retardando esses encontros, como se a preparação fosse mais importante que o próprio encontro. O ato de preparar-se é tão imenso que de tão grande, pesa e de tão pesado, só quem é muito leve pode suportá-lo. <br />A viagem é longa, difícil, marcada por obstáculos que ela transpõe pouco a pouco embalada por seus devaneios. <br />O frisson do 1º encontro deixa tudo delicadamente intenso e verdadeiro. Ela traz consigo flores e pequenos presentes que anseia compartilhar. A realidade do 1º encontro não casa com a fantasia da preparação que é ela própria. Seu perfume nem é notado e suas preciosas flores, pisoteadas. Cambaleante segue viagem. <br />A decepção deste encontro anula seus sonhos e, portanto, ela própria. Mais um desencontro, mais um desmaio, mais devaneios, agora, enquanto forçosamente dorme. <br />Alguém amparou sua queda, silenciosamente cuidou dela, alimentando seu espírito. Novamente o ritual de preparação se inicia impulsionando sua viagem, transformando cada trecho sinuoso e aparentemente intransponível, em algo único e insubstituível, como se todos os obstáculos tivessem sido especialmente preparados pra que ela os transpusesse. Transpor a dor de sua solitária preparação. Preparação que está na raiz de sua existência, na gênese de sua criação cravada no seu DNA. Como superar essa ancestralidade marcada pela resignação feminina?<br />Novos encontros com essa mesma pessoa que a amparou vão acontecendo, culminado na delicadeza da troca, fazendo-a momentaneamente plena. Momentaneamente, afinal, cada um segue seu caminho. E o seu caminho é apenas seguir, seguir para sonhar, sonhar para viver na preparação de construir, solitaria e profundamente, o melhor de si para poder trocar e novamente seguir, já não importa mais pra onde. Seu sentido está em ser e não mais em estar. Quem sabe sendo, ela não possa finalmente transformar um desencontro num encontro.<br /><br />“Esse ar solto, esse vento que me bate na alma da cara deixando-a ansiada numa imitação de um angustiante êxtase cada vez novo, novamente e sempre, cada vez o mergulho em alguma coisa sem fundo onde caio sempre caindo sem parar até morrer e adquirir enfim silêncio. Oh vento siroco, eu não te perdôo a morte, tu que me trazes uma lembrança machucada de coisas vividas que, ai de mim, sempre se repetem, mesmo sob formas outras e diferentes. A coisa vivida me espanta assim como me espanta o futuro. Este, como o já passado, é intangível, mera suposição”. <br /><br />Clarice LispectorUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-2482440233298932212009-02-10T17:17:00.000-02:002009-02-10T17:21:16.058-02:00APRESENTAÇÃO NO FESTIVAL DE CURITIBA<em>Um grupo de personagens “estrangeiros”, em condição de imigrantes, apresenta suas histórias, em encontros e desencontros, num cenário composto de cordas, como conexão estética e filosófica das relações sociais.<br />Buscando uma estética ousada, A-Corda propõem um teatro aéreo.</em><br /><br /><strong>SERVIÇO</strong><br /><strong></strong><br /><strong>A-Corda – Espetáculo dirigido ao público adulto, 45 minutos.</strong><br /><br />Com: <strong>Fabiana Ferreira, Carolina Mascarenhas, Val Salles, Hélio de Aquino, Blas Torres, Moira Albuquerque e Simão Cunha. </strong><br /><br />Direção: <strong>Letícia Guimarães e Wal Mayans</strong><br /><br />Realização: <strong>Cia. do Abração</strong><br /><strong></strong><br />Data:<strong><span style="color:#330000;"> </span><span style="color:#ff0000;">19,20 e 21 de março, às 20:00h</span></strong><br /><br />Local: <strong>Sala Simone Pontes – Cia. Do Abração – Rua Paulo Ildefonso Assumpção, 725 – Jardim Social</strong><br /><strong><br /></strong>Lotação: <strong>30 pessoas</strong><br /><strong></strong><br />Ingressos: <strong>R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudantes)</strong><br /><br /><strong>INFORMAÇÕES:</strong> fones.: 3362-9438, 3362-9595H E L I O D E A Q U I N Ohttp://www.blogger.com/profile/02027051444299264338noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-34717350721602165752009-02-10T16:28:00.000-02:002009-02-10T17:17:01.683-02:00FOTOS DE ELENIZE DEZGENISKI<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs03gmWJjToqzXqFCfP6yG6Pg0fyrucU8LFYajgL-XjSz9YG4HV_9NOkG80QDaye0pkGUWNxaML17Ur3w6Hc515ZLVi_LO2DyIae2d22AwHc3PqKKGrsNeYpvtx0tgh5pbASF606V81XFq/s1600-h/img+030.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248404634952738" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs03gmWJjToqzXqFCfP6yG6Pg0fyrucU8LFYajgL-XjSz9YG4HV_9NOkG80QDaye0pkGUWNxaML17Ur3w6Hc515ZLVi_LO2DyIae2d22AwHc3PqKKGrsNeYpvtx0tgh5pbASF606V81XFq/s400/img+030.jpg" border="0" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju8BvmYJ8PI1jgAcWOEZFO0xqhgplqZTNgTGpalrrYIr43-NhagEgzV-dTorf8RJc08Rl9-ydnmaHW1bFfK_4FfFuBwP8twdwHZWElipH9uXt8laaM-6VNMe8TFU1doQKx1Q2dLjsWwf4F/s1600-h/img+034.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248401690925090" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju8BvmYJ8PI1jgAcWOEZFO0xqhgplqZTNgTGpalrrYIr43-NhagEgzV-dTorf8RJc08Rl9-ydnmaHW1bFfK_4FfFuBwP8twdwHZWElipH9uXt8laaM-6VNMe8TFU1doQKx1Q2dLjsWwf4F/s400/img+034.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizBHU6GYXnLrciLTTJECfmdFaEoa_Wqnqi9lQB2hpqj4v4rMDoEqKwz9-VFgwPZA8MBMh28dz23JxgFqirvLo1Gwl5GdayBo54t8efKIZ_gtu5zvmTZWCFXnkGXqTzgE27HTav3InngWuV/s1600-h/img+043.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248396744404834" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizBHU6GYXnLrciLTTJECfmdFaEoa_Wqnqi9lQB2hpqj4v4rMDoEqKwz9-VFgwPZA8MBMh28dz23JxgFqirvLo1Gwl5GdayBo54t8efKIZ_gtu5zvmTZWCFXnkGXqTzgE27HTav3InngWuV/s400/img+043.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyNc0YDd07Ki_c0H9gqQX07EKsi1mF7yV6A93GnHjgJd4FB1sI9ZhcZqZZFdiN1zA0L05USG9wKUa84_VsVGxfz1EoW-SPHrL7gJ-LSZFE9C2I5ox1KArn7RUpJ_CMvfh4z-ctraRrhUrs/s1600-h/img+061.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248050767476242" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyNc0YDd07Ki_c0H9gqQX07EKsi1mF7yV6A93GnHjgJd4FB1sI9ZhcZqZZFdiN1zA0L05USG9wKUa84_VsVGxfz1EoW-SPHrL7gJ-LSZFE9C2I5ox1KArn7RUpJ_CMvfh4z-ctraRrhUrs/s400/img+061.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikDArXWEBulk1AHy3sxeEJrvJ_WfLinMdes3_GlT4G9uy3R5Ns82SKq_et4JOv4NPF0VhGxyv1W4psBByI4rIFOi5U9Yo3d4P4YSyECb4wc50i1TiCHUyCKY4yyJwtT9WAJmqdfm_cNz26/s1600-h/img+078.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248045098810370" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikDArXWEBulk1AHy3sxeEJrvJ_WfLinMdes3_GlT4G9uy3R5Ns82SKq_et4JOv4NPF0VhGxyv1W4psBByI4rIFOi5U9Yo3d4P4YSyECb4wc50i1TiCHUyCKY4yyJwtT9WAJmqdfm_cNz26/s400/img+078.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_YN-p0my-I-Owk20Lq6c4YrSCE4kwSzvGGXiuqvkmk8AZMTM4d92m-znDs7mlsJPdA6gsNvWyyVhyO2GDtHbdjfhJyn6naDBhJRSZoXgZpCdzCz2JYQXDXwDBe5ZtSGfwvE2nww-ilf-S/s1600-h/img+100.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248036915429026" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_YN-p0my-I-Owk20Lq6c4YrSCE4kwSzvGGXiuqvkmk8AZMTM4d92m-znDs7mlsJPdA6gsNvWyyVhyO2GDtHbdjfhJyn6naDBhJRSZoXgZpCdzCz2JYQXDXwDBe5ZtSGfwvE2nww-ilf-S/s400/img+100.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK2sRI7h148WQePfV7VxKaSdN_XqwKzrCDsC_796NGbJAUESwhq4NPNmHz7EGI3lHgK10QOjexCVbpZxSZcD0XvS8hSBV2YCAGJXmq_81Nf39t7hlefVezitsD7ZiKp1MpkYUW6a53rNUr/s1600-h/img+106.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248023723457810" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK2sRI7h148WQePfV7VxKaSdN_XqwKzrCDsC_796NGbJAUESwhq4NPNmHz7EGI3lHgK10QOjexCVbpZxSZcD0XvS8hSBV2YCAGJXmq_81Nf39t7hlefVezitsD7ZiKp1MpkYUW6a53rNUr/s400/img+106.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtbiZQPfea8UHshFM7RO4FYV2_gw_VmVi_R1vkmuS46QZY3T_wgq_GzJqm4ZkqIIvLYSzuqHpOfHlU_kdkxBqIgwvdpHz3Kzhyphenhyphenirs6GhMQpaM7hHGATi_9GJwnUXsG8DwgztRWzeJN4ZCm/s1600-h/img+117.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301248016320601266" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtbiZQPfea8UHshFM7RO4FYV2_gw_VmVi_R1vkmuS46QZY3T_wgq_GzJqm4ZkqIIvLYSzuqHpOfHlU_kdkxBqIgwvdpHz3Kzhyphenhyphenirs6GhMQpaM7hHGATi_9GJwnUXsG8DwgztRWzeJN4ZCm/s400/img+117.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIVQS-3VX5keMYZuPoL3zZMlCrll5giJzFsbNgZSnIwlz1jvxGbgvaTnXSrul5CzN0sjuCR5wg5v8wCfPqhw7NTKVrnTQRGZvCg1JQGJ9u-7Mi4-qTHcTkMIzvRCTAS6Q4r0zlc9v1NcKY/s1600-h/img+121.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301247437858713666" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIVQS-3VX5keMYZuPoL3zZMlCrll5giJzFsbNgZSnIwlz1jvxGbgvaTnXSrul5CzN0sjuCR5wg5v8wCfPqhw7NTKVrnTQRGZvCg1JQGJ9u-7Mi4-qTHcTkMIzvRCTAS6Q4r0zlc9v1NcKY/s400/img+121.jpg" border="0" /></a></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6wPyRww2n_UCkS2aPS5yPQf891wS8srkDnvq4xiQtxVkLi7jNEVRa19JMvYZT4X8I3CQyvJLOCDIXOAxNDFBJUoRVgr1vOwxK-uemL21DkzSwkxDKKpBLCP61xIvieRYkzq43Qo6oUXTF/s1600-h/img+124.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301247437786334898" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6wPyRww2n_UCkS2aPS5yPQf891wS8srkDnvq4xiQtxVkLi7jNEVRa19JMvYZT4X8I3CQyvJLOCDIXOAxNDFBJUoRVgr1vOwxK-uemL21DkzSwkxDKKpBLCP61xIvieRYkzq43Qo6oUXTF/s400/img+124.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqG6KofyGzWtmZSBvEYd8GbQHNbudva_KLJqx7jC65wVhK8rdYSRk5tjFrkTUMpyL3Ru3RhAnLNWXx0vq0P8sRo6ehFVKbdB0ZSl9rF4lI101sWPKcrXXiQvf3TYgdmcqmWIHTG_VxQ6i/s1600-h/img+183.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301247437240133298" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqG6KofyGzWtmZSBvEYd8GbQHNbudva_KLJqx7jC65wVhK8rdYSRk5tjFrkTUMpyL3Ru3RhAnLNWXx0vq0P8sRo6ehFVKbdB0ZSl9rF4lI101sWPKcrXXiQvf3TYgdmcqmWIHTG_VxQ6i/s400/img+183.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT87ntuWw27zbWEMNr3uPbGT84SpMhw2d9SoqYmHqeiOSLv5jPT_FaRLlSWzkxfBJJOQ5SpEJhnAxVPOuQ2LeoaoCMpmk8An18rhLx0R6jIBQIeLEp28LmnT91ZAyoO7Zfclm4fecabby5/s1600-h/img+194.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301247433788292498" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT87ntuWw27zbWEMNr3uPbGT84SpMhw2d9SoqYmHqeiOSLv5jPT_FaRLlSWzkxfBJJOQ5SpEJhnAxVPOuQ2LeoaoCMpmk8An18rhLx0R6jIBQIeLEp28LmnT91ZAyoO7Zfclm4fecabby5/s400/img+194.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBR1pDG5gSbIo1TiJbq7j5DPifdx9pEaT76Au7KM2b2drG5fWPyezwpcjgzI1jPiGBVNn7-1Fvyfsboe_QiqefQfQxREMCTxpUuv4l1kOAOYM3lR5JFyBLdYxao1C_z_Fi8PolECAI0Zhd/s1600-h/img+198.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301247428813607010" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBR1pDG5gSbIo1TiJbq7j5DPifdx9pEaT76Au7KM2b2drG5fWPyezwpcjgzI1jPiGBVNn7-1Fvyfsboe_QiqefQfQxREMCTxpUuv4l1kOAOYM3lR5JFyBLdYxao1C_z_Fi8PolECAI0Zhd/s400/img+198.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ2zQzeSYoXdG-Bhp1hqF6g1SZdl4nrMDRMlQ9OZueusHScf7omKe7ch9cnUxnKzrcbQJw_I7tVxwtZvTctSuCFmWmUZnkpbkFbdjBLNrjVCAbVGiopqU-r4S0iYi6wxsBc3f9hHpuHljw/s1600-h/img+214.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301244411544086018" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ2zQzeSYoXdG-Bhp1hqF6g1SZdl4nrMDRMlQ9OZueusHScf7omKe7ch9cnUxnKzrcbQJw_I7tVxwtZvTctSuCFmWmUZnkpbkFbdjBLNrjVCAbVGiopqU-r4S0iYi6wxsBc3f9hHpuHljw/s400/img+214.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJdoos7OWlajUCY-bfl4kzwaxPsQ3_0UhkuzhwFjcpbYGxu83tBbKOS7w7hmY8RDYKZHQ8Awli0KHwgWSWaBKt2GEpYz2PdVmggIdiJ2vcp8x9-UgNte68tm12_eJMYd-895n6EBCIDgvY/s1600-h/img+219.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301244412748709154" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJdoos7OWlajUCY-bfl4kzwaxPsQ3_0UhkuzhwFjcpbYGxu83tBbKOS7w7hmY8RDYKZHQ8Awli0KHwgWSWaBKt2GEpYz2PdVmggIdiJ2vcp8x9-UgNte68tm12_eJMYd-895n6EBCIDgvY/s400/img+219.jpg" border="0" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm3Cy3LdnkOKuApNoA2IJXpEzOHmDv2REXeoIofi6YbXM0PJzox-lvpmi3LpYVLrNmkI62rcfdfuFofE5U8ALPqTPNIDSy5ZSDl6DSdhJKrDAtHKwmVOLQhOKL0nQCnwTlZYWEXykOpFsw/s1600-h/img+270.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301244406550276706" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm3Cy3LdnkOKuApNoA2IJXpEzOHmDv2REXeoIofi6YbXM0PJzox-lvpmi3LpYVLrNmkI62rcfdfuFofE5U8ALPqTPNIDSy5ZSDl6DSdhJKrDAtHKwmVOLQhOKL0nQCnwTlZYWEXykOpFsw/s400/img+270.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4HeiLcJzl54pAvO-qQaKMcVT9FuDgEzV7clQzr4QAol1jpfwZdAzDZYbV2HJFeDitj9kVDGK6XO-xxx1i34cL0xO63UVkOWzTowlVr4ZShzCRxgiu3enh-dlHW-XKADX0oKEwx-X6Zlv_/s1600-h/img+282.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301244407464693474" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4HeiLcJzl54pAvO-qQaKMcVT9FuDgEzV7clQzr4QAol1jpfwZdAzDZYbV2HJFeDitj9kVDGK6XO-xxx1i34cL0xO63UVkOWzTowlVr4ZShzCRxgiu3enh-dlHW-XKADX0oKEwx-X6Zlv_/s400/img+282.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw0_YpYhUtrUlCMEZMs0ULlitn9CC-WnL2euWRxZPlX_OrD8aHsNksTW8Bj07Ze_a4b3pTyuLsWQy7PqGuKaXkO5K8OeFBwTu_FEXsyqDUbLpBwDfDOmIM67JdqvzxqSOj9qUtSS_2fscV/s1600-h/img+288.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301238091235373506" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw0_YpYhUtrUlCMEZMs0ULlitn9CC-WnL2euWRxZPlX_OrD8aHsNksTW8Bj07Ze_a4b3pTyuLsWQy7PqGuKaXkO5K8OeFBwTu_FEXsyqDUbLpBwDfDOmIM67JdqvzxqSOj9qUtSS_2fscV/s400/img+288.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiueb7q1vvbxu-qR-A904qRlEPpgKKNlz2GyGasM04142mjoKu1bVhAZ3HYa-3o7pmOF7FGa1UAAic5r83ZC9QjhibImXDwpkhhJ4-MFWnP8OAoOXfwXDBxucuNvwCgdjLs13mX_9g7eDE4/s1600-h/img+295.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301238082640975650" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiueb7q1vvbxu-qR-A904qRlEPpgKKNlz2GyGasM04142mjoKu1bVhAZ3HYa-3o7pmOF7FGa1UAAic5r83ZC9QjhibImXDwpkhhJ4-MFWnP8OAoOXfwXDBxucuNvwCgdjLs13mX_9g7eDE4/s400/img+295.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_obW0_QzP9XslJ6uK-8EEFo01fg8xjaK0KjUOcxs898r-reeEk-qG_ASC0HRJp-dB9y8w_P3aHHIFHATTQ-ZFkzpXRH5oIYaNrhBH2sBLBsPLLT1tQhJ3xpXUeXHWXhYqHEtRmilX51pH/s1600-h/img+307.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301238080586629890" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_obW0_QzP9XslJ6uK-8EEFo01fg8xjaK0KjUOcxs898r-reeEk-qG_ASC0HRJp-dB9y8w_P3aHHIFHATTQ-ZFkzpXRH5oIYaNrhBH2sBLBsPLLT1tQhJ3xpXUeXHWXhYqHEtRmilX51pH/s400/img+307.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyCjPWGfAj2xLSqzBunjAJsqM4d9wY3dmZbH3OtdOwaVvstLYdFCaToB4vkU4MTRAEHAcoLyQtz0Fe50Q8T7TA8ZmKM8v0diaN3C6HfhAwGyZPmrTD-upZee5Cc_qPGvJnu81bBdviTBho/s1600-h/img+320.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301238077129475058" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyCjPWGfAj2xLSqzBunjAJsqM4d9wY3dmZbH3OtdOwaVvstLYdFCaToB4vkU4MTRAEHAcoLyQtz0Fe50Q8T7TA8ZmKM8v0diaN3C6HfhAwGyZPmrTD-upZee5Cc_qPGvJnu81bBdviTBho/s400/img+320.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcWQTCYfokZ2PHaO3FqNe_LFcdPRH2viQrYtapwMhjRrP3RXwisxIQ3dDJSlecnoHdmbTOEEnUSez7Dt0nTupYJdX4lOaah5z6XLBrgk2dU3swhZCsrAxdDk6R5GgCpDq2zpjylVQ-EG8/s1600-h/img+335.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301238076030221794" style="WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcWQTCYfokZ2PHaO3FqNe_LFcdPRH2viQrYtapwMhjRrP3RXwisxIQ3dDJSlecnoHdmbTOEEnUSez7Dt0nTupYJdX4lOaah5z6XLBrgk2dU3swhZCsrAxdDk6R5GgCpDq2zpjylVQ-EG8/s400/img+335.jpg" border="0" /></a></div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div> </div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>H E L I O D E A Q U I N Ohttp://www.blogger.com/profile/02027051444299264338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-61863386220111443622008-12-12T08:45:00.001-02:002009-03-27T11:01:44.956-03:00COMO ÀS VEZES É DIFÍCIL RECORDAR...<div style="text-align: justify;">A-CORDA, o Estrangeiro... O primeiro contato com o ser estrangeiro que eu tive no processo da corda (pode parecer piada, mas não é), foi com a entrada do Blas nos treinamento da manhã ainda no começo do ano. Desde novembro de 2007 o Beto Ascaneo fazia o treinamento para fortalecimento e resistência corporal utilizando a técnica de Pilates. Além das técnicas, passava improvisações corporais. A nossa diretora Letícia Guimarães, sempre que via os improvisos, notava que havia nos atores um vício corporal, uma bengala, um “mesmo” vindo de outros trabalhos. “E como quebrar esses vícios???”. Essa foi uma pergunta que eu me fazia muito durante esse período. Hoje tenho a audácia de tentar dar uma primeira resposta para esse questionamento: 1º - A manipulação de energia. Velho conhecido da Cia. do Abração através da Letícia. 2º - Teatro Primigênio – lançado para a Cia. do Abração por Wal Mayans. E esses “vícios” não eram somente de forma individual, mas em grupo também. Executávamos as improvisações com excessivo cuidado com o outro, havia o contato físico, mas de forma somente plástica, os corpos sempre no plano médio e alto, quase sempre linhas. E o Blas quebrou essas formas. Já nas primeiras improvisações o Blas não demonstrava nenhum tipo de receio em utilizar o corpo do próximo como alavanca ou base. No geral o que observei, foi que com o Blas aprendemos rapidinho a trabalhar no plano baixo, utilizar o apoio das mãos, a torcer o corpo para manter-se em equilíbrio, estado de atenção constante, o que a principio foi o estranho, o estrangeiro, com o passar do tempo começou a ser nossa nação. (Mas “longe de mim” querer apontar definitivamente um caminho para esses processos). E não foi só neste momento que o Blas representou dentro da Cia. “a criança que grita em meio a multidão que o Rei está nu”, “o alfaiate que ousou observar Lady Godiva nua”... Talvez por isso o Blas tenha sido um dos meus materiais de estudo, de admiração e de aprendizagem, apesar de ter a premissa que as resposta estão dentro da gente, não posso negar que através do Blas consegui enxergar um pedacinho desse meu “eu primigênio”, dessa minha alma perdida dentro desse vazio contemporâneo.<br /></div><div style="text-align: justify;">Em fevereiro de 2008 também tivemos aulas de tecido acrobático como um pré corda propriamente dita, com Maicon Klein. Acho que o grupo começou a perceber que “a corda era muito mais em baixo”. Junto a essas oficinas mantivemos o trabalho da Eliane Campelli de “espaço, corpo e som”, que mais para o final desse primeiro processo intensificou a questão do corpo, utilizando bastante a Ioga, (que já não me parece tão “leve” assim), e intensificou a questão da musicalidade. Também já no final do processo a Campelli fez um trabalho, pode se dizer, de “consciência corporal quando o corpo esta no limite” (rsrsrsrs) Posições para o corpo relaxar, o certo e errado para amenizar dores, além de ajudar também no processo coreográfico da obra, não necessariamente criando, mas colocando mais qualidade de movimento nas coreografias, (alguém ai lembra do tai chi?). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Também no começo desse ano se juntou a Cia. do Abração, substituindo Karla Izidro, o oficineiro de música Alysson Siqueira, que de seu trabalho o que mais forte ficou para o processo A-Corda foi a oficina de construção de instrumentos musicais de corda, que durante um tempo foram abandonados, e nosso Tirésias Blas Torres colocou novamente na nossa obra. Também no final do processo, e paralelamente a Campelli, o Alysson também foi nosso alicerce na parte musical (quem ai lembra da musica guarani?). Outro oficineiro desse processo foi o “Kamikase” Juca, que literalmente injetou um gás na gente. O Juca foi nosso oficineiro de corda bamba, nosso assessor na questão de segurança, basicamente nosso instrutor aéreo, (quem ai não lembra do primeiro passo no slak, que ai não “re-corda” do Juca, do Blas e do Helio se arriscando e acrobacias?).<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sobre o processo A-Corda foi isso que eu “re-cordei” até o momento de forma mais “técnica”, de forma sistemática falta ainda 3 “temas” – Wal Mayans, Letícia Guimarães e o processo de criação do personagem. Fica aqui a minha dificuldade em falar sobre o que vivi nos processos de criação de forma mais concreta e “cientifica”, fazendo um paralelo ao meu texto do processo de “Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos”, que assim como a maioria dos meus textos “ é um depoimento pessoal- emocional”, não um escrito para um estudo de Teatro de Grupo.<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-81224156266826558922008-12-09T20:50:00.000-02:002008-12-09T21:00:47.887-02:00Um olhar sobre A-CORDA<div style="text-align: justify; font-family: courier new;"><br />“Não há território sem um vetor de saída do território e não há saída do território, ou seja, desterritorialização, sem, ao mesmo tempo, um esforço para se reterritorializar em outra parte” (Gilles Deleuze).<br /><br />Aos meus olhos recém chegados a Cia. do Abração, nem tanto estrangeiros, no entanto, ainda não reterritorializados, assumo essa tentativa íngreme: estabelecer uma relação de conhecimentos relativos a um projeto que me envolve, não apenas intelectualmente, tendo em vista a área de pesquisa e os resultados alcançados, como de forma subjetiva e emotiva.<br /><br />Essa corda que separa e que une, que possui dois lados, duas pontas. Que relativiza e torna um. Já surge como um objeto que propõe equivalência e oposição. Vejo A-CORDA como um projeto que veio inspirar novos caminhos para companhia, tendo em vista que o território só vale a partir do momento que se sai dele. A-CORDA e os elementos que o projeto trouxe para o grupo tornaram-se de fato “o estrangeiro” para esse território da companhia, já com uma busca estética própria, uma pequena pátria formada. Assim, dois elementos unidos buscando resignificação.<br />Estruturas físicas criando repertório, corpos pré-expressivos. Atores que desenvolveram um treino pessoal, agregando a ele novos exercícios.<br /><br />Na mostra do resultado de pesquisa, apresentaram-se não apenas corpos de personagens estrangeiros que se relacionavam uns com os outros, trazendo cada um uma história que se entrelaçava e/ou se desfazia. Vi corpos de atores que não apenas executavam movimentos, não apenas calcados na fisicidade, mas que se apropriaram da técnica e se dilataram, se prolongaram além das estruturas físicas, passaram a possuir corporiedade. Sobre tudo, atores buscando corpos estrangeiros, utilizando-se de uma técnica também estrangeira, sofrida como o corpo fora do contexto de sua pátria. Não apenas corpos se distribuindo pelo espaço, mas o espaço ocupando os corpos.<br /><br />Sair de seu território é se aventurar. Voltar para a própria pátria, acredito, é outro processo de reterritorialização, tendo em vista que este estrangeiro volta para suas raízes com uma bagagem cultural diferente da sua anterior. A-CORDA transpassa, transborda, é um processo contínuo, reflete-se nos demais projetos. O estrangeiro passa a não ter pátria própria, é do mundo.<br /><br />“A transição é uma cultura”<br />(Eugênio Barba)<br /><br /><br /><div style="text-align: right;">Naiara Luiza Bastos</div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-22290859023419797572008-12-04T22:25:00.000-02:002008-12-06T10:41:22.551-02:00<div align="justify"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:85%;"><span style="FONT-STYLE: italic">“todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade na busca da qualidade”.</span><br />Moacir Gadotti</span><br /><br />Durante o processo que começou antes de ser “oficial”, A-Corda pretendia ser realizada com os “sobreviventes” gerou uma grande expectativa com vinda do Wal Mayans, diretor teatral que trabalhou mais de 20 anos com Eugênio Barba, e que voltou para sua cidade natal , para construir a sua forma de trabalho, um trabalho latino-americano da Primigenia teatral, quebrando com europeização da arte. Diziam que durante um processo, que é muito pesado, ele não expulsa ninguém, os atores se expulsam, ou seja, a expectativa e a tensão por este diretor eram grandes. Antes do processo começar na pratica, alguns atores já saíram, por vários motivos, ideológicos, éticos, familiares, pessoais, entre outros.<br />Os atores que ficaram continuaram a trabalhar o corpo, mas agora com outro intuito que era criar muita força, para agüentar com apenas uma mão seu próprio corpo pendurado na corda.<br />Acordar mais cedo que o habitual, realizar um trabalho com muita disciplina de muito esforço físico e psicológico. Psicológico, por ter de aprender a lidar com as dores diárias, por ser um trabalho individual mesmo sendo coletivo, cuidar para que sua mente não vá para outros lugares que não sejam aquele, aprender a lidar com o constante desequilíbrio corporal, tanto em cima de uma corda, como fora dela.<br />Como diz GROTOWSKI, “como o material do ator é o próprio corpo, esse deve ser treinado para obedecer, para ser flexível, para responder passivamente aos impulsos psíquicos, como se não existisse no momento da criação - não oferecendo resistência alguma. A espontaneidade e a disciplina são os aspectos básicos do trabalho do ator, e exigem uma chave metódica”<br />Foram criadas partituras corporais individuais e coletivas, as primeiras eram compilações de exercícios realizados, com algumas características e incrementações pessoais. Com a primeira idéia de trenning pessoal e coletivo, para nós ou para mim, eram apenas partituras, mas para o Wal eram danças corporais (Primigênia), que o diretor une tudo que foi criado e monta uma dramaturgia, monta um espetáculo. Com as cenas já estruturadas, textos, musicas e seqüências, a Letícia juntamente com o Wal, foram trabalhando os detalhes, limpando cada movimento, cada entrada e saída, dos atores, dos textos, das musicas (que eram realizadas pelos próprios atores, em cena). A maioria das cenas criadas eram realizadas no chão, com o tempo e com segurança que adquirimos nas cordas transferimos algumas cenas para as cordas horizontais e verticais.<br />Desde o começo do processo, foi pedido para fazermos relatórios, semanais ou diários:<br /><br /></span><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:85%;"><span style="FONT-STYLE: italic">25/07/08<br />Hoje sinto o cansaço desses dias de trabalho, minhas pernas estão mais duras, mas ao mesmo tempo mais frágeis.<br />Fizemos a “criação” dos personagens. Troquei o chapéu que usava por uma tela que esconde meu rosto, na mala só levei o espelho... Fui questionada por que mudei, não soube explicar, apenas disse que estava experimentando. Eu gostei me sinto melhor assim, o interior ficou bem mais forte, mas parece que não gostaram muito.<br />Tenho que buscar mais a precisão.</span><br /></span><br />Este foi o único diário de trabalho que fiz, depois deste dia nunca mais escrevi. Esta personagem crescia a cada dia, uns dias mais, outros nem tanto. Voltei a usar o chapéu, mas não abandonei a tela, apenas usei as duas idéias já montadas. Surgiu à idéia de cada personagem ser de uma nacionalidade, o meu era árabe, traduzi textos, explorei alguns elementos, como as tatuagens corporais das mulheres.<br />Posso de uma forma bem superficial dizer que minha personagem se tornou uma mulher altiva com o corpo tatuado, o rosto vendando, e um espelho na mão em busca do primeiro passo.<br /><span style="font-size:85%;"><span style="FONT-STYLE: italic">“Depois do primeiro passo, passo para um novo primeiro passo. Passo, passo. O primeiro passo, a briga constante para não perder o equilíbrio, o passo, o compasso...”</span><br /></span>( trecho do espetáculo A-Corda)<br /><br />Pontos importantes a serem destacados, como as oficinas realizadas antes e durante o processo: oficina Espaço, Corpo e Som realizada pela Eliane Campelli foi fundamental. O espaço que utilizamos para a apresentação não era muito grande e dentro dele estavam 7 atores e varias cordas espalhadas, a percepção e sensibilidade com espaço eram muito importantes. Noção rítmica musical também trabalhada por ela, como pelo Alysson Siqueira, que nos ajudou também a construir instrumentos de corda. Destaco também a oficina de Beto Ascânio, que nos deu uma preparação física de fortalecimento e consciência corporal, para que quando recebêssemos o Wal, não sofrêssemos tanto. Tecido acrobático com o Maicon Clenk que serviu como preparação para subir na corda. Juca do Campo Base, com nos treinou fisicamente para subir na corda bamba, e criar mais condicionamento físico.<br />Alem das oficinas gostaria de destacar os grupos de estudos que foram fundamentais para abranger nosso trabalho, as entrevistas com os seres estrangeires que vivem ao nosso lado – nossos visinhos. E o intercambio cultural com o grupo do Wal Mayans, que foi super importante para sentir na pele como é ser estrangeiro.<br />Gostaria de detalhar cada momento vivido durante este um ano de processo, que seria melhor construir um livro, como não temos este espaço ainda, fico por aqui. Mas acredito que tudo que vivemos, nos fez amadurecer muito como artistas e como grupo, e que este processo esta apenas no começo.<br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="FONT-STYLE: italic">“Pensar o projeto artístico pedagógico neste sentido é pensar o grupo em constante renovação de técnicas e conhecimentos de seus projetos com seu público. Nesta perspectiva, precisa-se ter a utopia como meta e, sendo profissionais do teatro, refletir e transformar a realidade da localidade de trabalho, é dar abertura ao desenvolvimento cultural, da busca incansável da revolução pelo teatro” </span><br /></span>Eder Sumariva Rodrigues</span></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-75608400620772983342008-12-04T20:13:00.001-02:002008-12-04T20:13:44.645-02:00POR ENQUANTO, A CORDA.<div align="justify">No processo de criação da 1° etapa de A-Corda, dentro do projeto de pesquisa em linguagem teatral da Fundação Cultural de Curitiba, o foco temático trabalhado foi o ser estrangeiro. Um tema abrangente quando nos aprofundamos no assunto e damos asas aos devaneios. Teorias a parte, outro ponto fundamental deste processo foi a preparação física conduzida e dirigida por Wal Mayans, diretor paraguaio criador do Teatro Primigênio, fundamentado na antropologia teatral de Eugênio Barba, com quem estudou e trabalhou e desenvolve pesquisa até hoje.<br /><br />Ao estudar o tema estrangeiro algumas delimitações foram necessárias e fomos optando por falar do estrangeiro de lugar, de língua e de si mesmo. Apresentar estas idéias e desenvolver cenas acerca disto foi o desafio de um ano de trabalho diário. O longo processo se torna curto quando pensamos que sua pesquisa ainda não acabou. Uma linguagem não se desenvolve em um ano de pesquisa, é um processo continuado e muito mais longo. Como todos os processos desenvolvidos pela Cia do Abração, este também se divide em fases teóricas e práticas, e também neste pode se afirmar que todo o material levantado em mesa deu base firme à delimitação que encontramos ao foco que escolhemos. Falar dos caminhos, das escolhas, dos encontros e desencontros na vida do estrangeiro. Estrangeiro de um país interior e exterior.<br /><br />Michel Foucault e “A Verdade e as Formas Jurídicas”, Affonso Romano de Sant'Anna e “A Cegueria e o Saber”, Eugenio Barba, arte terapia, arte conceitual, arte identidade, arte educação, culturação e aculturação, entre outros tantos assuntos, rodaram pelas “mesas” e se embrenharam nos corpos criadores. O conceito “corpo criador” é somente para abranger a totalidade dos sentidos e todas as formas de cognição e expressão de que se utiliza o pesquisador dentro deste processo.<br /><br />De Foucault a maior relevância além do nó que deu nessa corda, foi o retrato de nossa contemporaneidade com seus jogos de poder e formas de controle social. Affonso Romano exerce a mesma função, porém com mais delicadeza artística em sua retórica, o que desata o nó anterior, pelo menos para os corpos criadores em questão. Ouso brincar com os termos abordados e me exponho em inventar uma paráfrase que pode ir contra tudo o que se discutiu, dependendo do ponto de vista: Somos cegos de nossas verdades e formas. E o nosso saber se torna controlado pelas mesmas formas e verdades.<br /><br />Afirmo que Affonso Romanno de Sant’ana foi a primeira corda que agarramos e que inspirou profundamente quem aqui escreve, por isso destaco alguns pontos importantes em nossas mesas. Ao tratar de arte conceitual em “O sem fim do fim da arte” e o “Circo e o ciclo das transgreções”, lembro as falas sobre a fagocitação da arte pela filosofia e a banalização da arte, assim com a própria arte que banaliza, apontando Darko Maver e “seus corpos que já não criam” como exemplo. Em “Da Cura do real pela Ficção” as questões da arte terapia, arte tratamento e a compreensão do sensível e as formas sensíveis de tratar. Destaco a frase “Reescrever a vida alheia alterando o porvir” de Romanno, em paralelo com nosso intuito de entrevistar nossos vizinhos e levá-los a cena, não como terapia, mas como arte. E também a frase de Clarice Linspector, citada no mesmo capítulo de “A Cegueira e O Saber”, “Uma pessoa pode encalhar numa palavra e perder o resto da vida” rememorando a entrevista dos colegas Blás e Val com uma vizinha no seu mundo de estrangeirice e instrangeirice. Ainda passo pelas letras que modificam vidas em “Fixando palavras em Mahakeshi” e o hibridismo que deve ter inspirado o colega Simão em “Hércules e os travestis” com sua meia mulher dentro dos másculos. En Passant reavivo a não religiosidade de Deus diante dos desconcertos do mundo.<br />“Diante dos desconcertos do mundo consertar a orquestra de desconcertos”<br />(Romanno)<br /><br />Já que apresentei mais acima o termo corpo criador, que não é invenção minha, resolvo ressaltar como se prepara o mesmo dentro do processo em questão: Pitadas de Yoga, pilates, escalada, consciência corporal, dança criativa, improvisação, tai chi chuan, respiração, tecido acrobática, corda bamba, trapézio, acrobacias de solo e aéreas, voz, voz e mais voz, batucadas e doses generosas de teatro físico baseado em Barba, dentro da Primigenia Teatral de Mayans. Uma receita que ainda não foi levada ao forno, está crescendo e ganhando consistência.<br /><br />Um grande acréscimo foi a vindo Grupo Hara de teatro do Paraguai, dirigido por Wal Mayans para Curitiba com seu espetáculo Soria, que se apresentou no mês de junho no espaço TEUNI da UFPR. Em uma iniciativa de intercâmbio Cultural entre as culturas destes dois países tão próximos e tão ricos em diferenças culturais. Próximos principalmente dentro da própria Cia do Abração que tem em um de seus integrantes, Blas Torres, a dupla nacionalidade dos países citados. Dupla nacionalidade conseguida a duras penas no decorrer do processo de A Corda em meio a todas as pesquisas de estrangeiros e instrangeiros que realizávamos. Nada mais que um material inspirador para a pesquisa e a criação. <br /><br />Voltando ao Hara Teatro, a convivência com estrangeiros reais, sem domínio da língua portuguesa e num portunhol nem sempre compreensivo fez a realidade se desdobrar e tornar material os devaneios (lembrando Selma Baptista em “O Banho”). Desdobrou também em mais um intercâmbio com a ida do Grupo da Cia do Abração, com dois espetáculos, “O Banho” e “Um Mundo debaixo do Meu chapéu” para Assunção no Paraguai. Concretizando o ser estrangeiro e suas palpáveis questões, nos corpos criadores de A corda.<br /><br />Este texto ainda não está concluído e creio que sobre o que apontei até aqui preciso muito mais aprofundamento. Mas ouso postá-lo assim mesmo até para cumprir prazos sobre os quais nos responsabilizamos. Em uma breve conclusão brinco seriamente dizendo que A Corda merece uma tese.<br /><br />Em breve concluirei e aprofundarei as idéias apresentadas.</div>H E L I O D E A Q U I N Ohttp://www.blogger.com/profile/02027051444299264338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-61333642507184354982008-12-04T11:53:00.000-02:002008-12-06T10:59:57.070-02:00Meu olhar sobre A-CORDA<div align="justify">“No começo foi difícil, depois foi ficando mais difícil e agora a dificuldade está maior ainda.”<br /><br />Uma corda-idéia lançada pelo Blas (estrangeiro e que queria falar sobre o ser estrangeiro). Tinhamos uma vaga idéia do que podia ser, sabendo de sua situação no Brasil e não só a dele, mas de muitas pessoas, por histórias que ouvimos, vemos ou presenciamos diariamente, seja na mídia ou do nosso lado. Também tinhamos pessoas dispostas a encarar o desafio. Lembro que nas primeiras conversas até a “física quântica” estava presente e acabamos no “teatro físico”. Após longos grupos de estudo, onde lemos “A cegueira e o saber” do Affonso Romano de Sant’ana, “A verdade e as formas jurídicas” do Michael Foucalt, textos que o Francisco Gaspar nos trouxe, materiais que geraram muitas discuções (boas) e (boas) conversas. Tinhamos várias cordas para segurar, mas ainda muito frágeis, eram muitas as possibilidades de estrangeiros e de assuntos a serem abordados. Aos poucos foi-se afunilando o tema e caímos na nossa realidade, onde ficou forte a necessidade de nos comunicarmos com nossos vizinhos, separados por um muro e muitas vezes estrangeiros. Instigados pela nova proposta, Blas e eu iniciamos entrevistas com os vizinhos. A primeira foi com a Neusa, uma senhora que nos recebeu muito bem e nos contou um pouco de sua vida e o que ela pensa da vida hoje, em contraponto com a vivida em um passado distante, onde as pessoas se conheciam, se preocupavam umas com as outras. Questões muito fortes constatadas nessa entrevista foram, a <b>solidão</b> e a <b>necessidade de se expressar. </b>Esse foi o momento em que eu me vi com uma grande responsabilidade nas mãos, e percebi o quanto somos estrangeiros uns para os outros, o quanto não nos conhecemos e não queremos ou precisamos nos conhecer, em um mundo fast-food, onde tudo é muito rápido e individualista. As relações e as demonstrações de afeto são rápidas e cada vez mais raras.<br /><br />Conversas que se seguiram e inclusive anteriormente, na leitura do livro “A Cegueira e o Saber”, nos levou a discutir sobre a contemporaneidade e o que se produz hoje artisticamente, e percebemos que sim, a arte contemporânea é um reflexo muito forte dessas relações, desse mundo acelerado em que vivemos. Parece que cada um fala em uma língua diferente e a comunicação é quase impossível quissá a afetação!<br /><br />Outras entevistas se seguiram e foi muito fácil identificar características semelhantes. Desse material, surgiram textos, inspiração para cenas e mais que isso, consciência do que estamos fazendo e refletindo, do que queremos refletir para os nossos semelhantes, o que queremos ser na vida uns dos outros. Uma constatação eu tive, não quero ser um estrangeiro na vida, isso me fez pensar em minha identidade, minhas necessidades e dificuldades para não o ser. Ao mesmo tempo acaba sendo um fato, não só na minha, mas na vida de cada ser humano, que até em suas relações mais banais, cotidianas, passam por estrangeiros.<br /><br />Como em todos os processos, acabamos nos plugando nesse assunto e o levando pra todos os lugares, daí surgem as situações estrangeiras, muitas vezes cômicas, mas que refletem muito bem o nosso tempo. Elas vão desde uma conversa na fila do banco, experiência vivida pela Letícia, ou no mercadinho, onde eu mantive duas conversas paralelas sobre o mesmo assunto, porém as pessoas que conversavam comigo, falavam de assuntos diferentes.<br /><br />Outra experiência muito significante foi o intercâmbio cultural com o Diretor teatral paraguaio Wal Mayans, quando esteve no Brasil com seu grupo, todos falando em outra língua e nós, tendo que nos comunicar, nos entender. É claro que com um pouco de sensibilidade e cara-de-pau, isso não foi tarefa difícil. Com o Wal presente de forma mais ativa no processo, começamos os trainigs diários, onde fazíamos corridas diárias e passavamos por um processo de elaboração de sequências individuais de treinamento, visando uma autonomia na preparação dos corpos dos atores, a longo prazo, essa prática foi tomando uma forma mais consistente e consciente, sendo uma prática diária dentro da Cia. do Abração, abrangendo o pensamento de grupo em aspectos filosóficos e práticos, sendo chamado então de training pessoal.<br /><br />O Wal nos apresentou uma nova forma de criação, individual e coletiva, com um treinamento pesado e muito eficiente, em pouco tempo os corpos estavam diferentes, mais prontos, mais resistentes para o tipo de trabalho que nos propusemos a fazer. Toda a primeira parte do treinamento foi no solo, a criação de células coreográficas, individuais e coletivas e os tainigs pessoais. A criação era no escuro, por assim dizer, criávamos sem saber a finalidade exata da criação, assim foi durante um bom tempo, onde levantamos muito material corporal até aos poucos irem se encaixando em uma dramaturgia coerente com todo o processo de estudo e material intelectual e pessoal estudado anteriormente. Essa etapa final foi onde a definição de dramaturgia tomou corpo, sempre vista com o olhar cuidadoso da Letícia e o olhar preciso do Wal.<br /><br />Em uma das últimas vindas do Wal começamos o processo de elevação da dramaturgia, onde as cordas passaram a estar mais presentes nas coreografias compostas com o Wal. Não foi mais difícil que dar o primeiro passo na corda. Recordo as primeiras tentativas de andar na corda bamba, sim porque começamos com uma corda mesmo e não um slack. Ficar parado, ter consciência de todas as partes do corpo para manter-se em equilibrio, saber quais são os limites, foi um verdadeiro teste emocional, de resistência e de persistência até dar os primeiros passos, os primeiros textos aéreos. Uma parte empolgante que destaco desta etapa do processo, foram os dias em que ficavamos, sem formalidade, treinando na corda e conseguiamos resultados ótimos e divertidos, todos se ajudavam e assim, caminhos mais longos eram percorridos e descobríamos formas de ficar mais tempo em cima da corda e brincando ganhávamos resistência e condicionamento físico.<br /><br />O treinamento na corda ficou a cargo do nosso instrutor Juca, que nos acompanhou com oficinas de técnica e também criação de material coreográfico aéreo. Tanto no Abração, como na Campo Base, escola de montanhismo onde o Juca nos levou algumas vezes para treinar.<br /><br />O treinamento do projeto A-CORDA foi feito com muito trabalho, força e resistência, não só resistência física, mas também ideológica, enquanto indivíduos de um grupo, desenvolvendo um pensamento coletivo. Tivemos tanto que privar por um individual, exercitar autonomia, que o coletivo se destaca de uma maneira muito sólida. Durante esse processo em vários momentos quis desistir, fiquei enjoado por conta dos exercícios passador pelo Wal, mas ao mesmo tempo sabia que tudo aquilo era necessário, mesmo não chegando a 1% do que ele passou para ser o que é hoje. Entretando, tivemos bons resultados em pouco tempo de trabalho, acredito que pela boa fundamentação física e teórica que já vinhamos desenvolvendo na Cia. do Abração, uns há mais, outros há menos tempo e eu há quase três anos e ansioso pelos próximos 20.<br /><br />Destaco também o trabalho da Campelli e do Alysson, com toda a assessoria no que diz respeito a dramaturgia sonora do espetáculo, desde o cuidado na confecção dos instrumentos de corda até as tentativas de entendimento teórico de música por parte dele e da Campelli, que com sua miríade de conhecimentos nos inspira e coordena de forma bastante eficiente a distribuição de sonoridades pelo espaço. Nesse tocante a Letícia tem um papel muito importante vendo as nuances dos sons, seja das músicas ou os textos e vendo, ou melhor, ouvindo tudo como uma grande música, e assim orquestrando as cenas.<br />A experiência visual que vem sendo testada traz matizes de terracota, nas texturas das cordas, das paredes, inclusive dos figurinos. Meu desejo ainda é ter terra no cenário de maneira mais ampla, forrando o chão e ver qual o drama que esse elemento traz. Aos poucos ela foi sendo inserida, em uma cena e outra causando um efeito belíssimo e significativo. Por conta do trabalho coreográfico das cenas, esse trabalho traz muitas imagens, como quadros que se montam e desmontam, com a chegada da iluminação na pesquisa, pudemos evidenciar os corpos, as cordas e os elementos cenográficos em molduras, como um ballet de imagens, cores e texturas. O Anry Aider, trouxe uma proposta de iluminação que ainda está amadurecendo, assim como tudo, mas já aponta um caminho. Acredito que ainda muitas tentativas serão realizados, afim de estabelecer um conflito maior entre a iluminação e toda a composição dramaturgica. Recordo que na composição das personagens, com adereços e figurinos, pensávamos em elementos que nos deixasse estrangeiros, que nos causasse esse sensação, então se algo nos encomodasse, aí sim poderia ser útil para a pesquisa.<br /><br />Uma grata participação aconteceu na reta final da primeira etapa do Projeto A-CORDA, o diretor teatral iataliano, Roberto Inocenti, após tomar conhecimento do projeto e assistir um dos ensaios abertos, nos presenteou com poemas escritos em sua “experiência” como estrangeiro no Brasil. Inspirado nesses poemas escrevi um dos textos presentes na dramaturgia da pesquisa:<br /><br />“Avistou o cinza, apenas o cinza do vaso vazio, da tarde, da cidade, da gente que ele não era. Passado e futuro o confundem e o tempo não passa. O tempo não passa, pássaro sem asas veio ver a flor cinza, cintilante, ante mim, de antemão a empurrei. 31 segundos ele levou até o chão. Já se camuflou de cinza.<br /><br />Assim como a maioria dos textos, esse entrou em uma cena já pronta. A partir da minha proposta ele se encaixou na cena de acordo com a partituração e o olhar da Letícia. Acabou dando o tom e de certa forma ilustrando as ações que eram executadas pelos atores.<br /><br />Mesmo sabendo que ainda é uma obra aberta, sinto-me bastante realizado com essa etapa do processo, foi uma forma de trabalho muito coerente onde encontramos um casamento perfeito com tudo que já vinha sendo desenvolvido na Cia. do Abração. Agregando as técnicas trazidas, nos encontramos pensando mais, trabalhando mais e exercitando mais os corpos e inclusive o pensamento do grupo como um ser complexo, um organismo vivo, que respira e precisa ser alimentado diariamente, assim como a fé de seus integrantes, trabalhamos com arte, pela arte e dela tiramos o nosso sustento, a nossa crença, a nossa vida, mais uma vez vejo como reflexo de uma escolha de vida para a vida, minha e das pessoas com quem resolvi compartilhar esse sonho, incluindo assim cada ser humano, estrangeiro, ou não, que passou por esse processo, colaborando ou simplesmente doando seu olhar sensível como espectador, sem ser simplismente passivo, diante do tema proposto, mas compartilhando sentimentos ou nos abraçando silenciosamente, deixando falar o coração, uma língua universal, que entendemos muito bem.<br /><br />Termino esse olhar, não com um ponto final mas com um poema da Helena Kolody, que para mim representa muito do que foi e do que ainda será A-CORDA:<br /><br /><em>Convite<br />Completou-se uma jornada</em></div><div align="justify"><em><o:>Chegar é cair na inércia<br />De um ponto final<br />Na euforia da chegada<br />Há um convite irrecusável<br />Para uma nova partida<br /></em>(Helena Kolody) </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-35289885823688939302008-11-24T02:03:00.000-02:002008-11-26T10:09:43.029-02:00PROCESSO INTENSO<div align="justify"><span style="font-size:130%;">"A-CORDA", quantas metáforas podem ser entrelaçadas nesse tema. Na pesquisa de linguagem teatral da Cia. do Abração muitas foram as possibilidades de criação. Agora, ao finalizar essa primeira etapa de um projeto duradouro, longo, fica a minha satisfação. Satisfeito de ter cumprido algumas metas desafiadoras pra nós. </span></div><span style="font-size:130%;"><div align="justify"><br />No início de nossa pesquisa surgiram várias expectativas e questionamentos de como iríamos trabalhar. Era uma incógnita, eu não sabia ao certo o tamanho da corda que tinha no caminho, e digo que foi uma longa corda com um grau de dificuldade altíssimo. Me emociono quando lembro todas as dificuldades e superações que enfrentamos. Foi uma vitória para um grupo que começa a se fortalecer, foi difícil, mas tudo que é difícil nos faz crescer. Pelo menos é assim que eu penso agora. </div><div align="justify"><br />Uma verdadeira pesquisa: teatro físico misturado com corda bamba. Muitas dores sofridas ao bater da corda nas pernas, braços, enfim, tudo. Quantas caídas de ficha impregnadas no "eu não consigo". Quantos "ufas" de prazer em conseguir. De longe percebe-se a evolução dos nossos corpos numa técnica basicamente física, músculos que nunca foram trabalhados. </div><div align="justify"><br />É forte a lembrança do primeiro dia em que trabalhamos com o Wal Mayans, parecia um monstro composto de pura técnica de anos de prática. Um dia de conhecimento de novos meios corporais e retomada de impulsos primigênitos, aqueles que estão de alguma forma em nós, mesmo se não percebemos. E o estrangeiro, onde entra em toda esta história? Poderia até falar que me senti um pouco estrangeiro com meu corpo, por conhecer técnicas de precisão, oposição, e força. Mas acho que ficou mais no intelectual mesmo. Neste mesmo dia de tensão da chegada do Wal, nos foi questionado sobre o ser estrangeiro, e os vários tipos de estrangeirismo. Logo me veio à mente uma idéia que aos poucos foi se solidificando na minha cabeça: a homossexualidade, o estrangeiro de seu próprio corpo. </div><div align="justify"><br />Com a idéia de trabalhar o estrangeiro do próprio corpo, apareceu-me uma palavra citada por um amigo numa conversa, o "INSTRANGEIRO", exatamente isso, um estrangeiro interno, de si mesmo. Pensando, pensando, estabeleci a imagem de um homem usando um símbolo feminino, uma SAIA. Insisti nesta idéia e durante os dias de criação introduzi o símbolo nos meus treinos. Achei uma saia rodada, apertada na cintura. Tudo foi se modificando durante o processo, ao longo de todos os meses. Descobri, com a ajuda da Letícia, uma mulher muito inteligente, que a essência do meu personagem não estava no fato de ser homossexual, não surgiu nada que remetesse ao tema (relacionamento com outros homens), mas surgiu uma relação muito afetiva com os signos femininos. o personagem transformou-se numa figura máscula que se encanta com a delicadeza dos motivos femininos. Talvez o Instrangeiro seja aquele que se identifica com elementos femininos e procura a sua essência feminina nas linhas das mãos, nos traços mais delicados e desenhados do corpo e na figura do outro, um ser á procura de um alguém, com saudades. Digo "talvez" pois acreditamos que nossa pesquisa ainda tem muita corda pela frente. </div><div align="justify"><br />Quando falo de uma verdadeira pesquisa é pensando numa pesquisa completa. Na DIREÇÃO a junção de técnicas e idéias diferentes, o método de Wal Mayans, um diretor paraguaio, de teatro dança com uma grande racionalidade, uma euforia e empolgação para movimentos e acrobacias; e a leveza e serenidade de Letícia Guimarães, com a sensibilidade poética maior que a alma. A PREPARAÇÃO DE ATOR, conduzida por Wal, Juca, Letícia e Campelli, além das diferentes experiências dos atores, subindo em cordas, andando nas verticais, interpretando textos das diferentes formas, pensando antropologicamente com o Blás, nos estrangeiros que somos, divididos apenas por um fio. </div><div align="justify"><br />Na pesquisa MUSICAL, destacamos a fabricação de instrumentos de corda, aperfeiçoamento em técnicas de canto e vocalização com Alysson Siqueira. A percussão descoberta, a percepção de sons em cena, auxiliados pela querida Eliane Campelli. Os estudos estéticos de CENÁRIO E FIGURINO com Cris Conde. Os tipos de corda, texturas, cores, posicionamentos. Perceber que um milímetro diferente faz toda diferença. E escolha de figurinos que facilitam o trabalho físico e que ao mesmo tempo nos remete a uma forma cotidiana com elementos de diferentes culturas utilizando cordas. A ILUMINAÇÃO com Anry Aider, a influência da luz no equilíbrio nas cordas, sombras efeitos. </div><div align="justify"><br />Enfim, foi uma maravilhosa experiência, vejo que todos cresceram em todos os sentidos, fisicamente, intelectualmente, e na convivência de grupo, que não é fácil. Agradeço a todos que abraçara este projeto conosco, vejo um excelente pontapé a um trabalho mais que valioso. </div><div align="right"><br />SIMÃO CUNHA</span></div>Simão Cunhahttp://www.blogger.com/profile/18273502937850003733noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-67895746577247283852008-11-23T11:45:00.000-02:002008-11-26T10:22:18.653-02:00Un viajador primigenio<div align="justify">Por muchos años y desde que me sentí con la posibilidad de pensar y entender los hechos auténticos de la vida, aquí en Latino-América y sobre todo en el Paraguay, hemos estado obligados a recibir las “Buenas Nuevas” de todos los países del mundo civilizado, a fin de crecer como buenos artistas-ciudadanos, adaptos para integrar las comunidades cultas-artísticas del mundo. Dentro de este proceso histórico revolucionario existieron vanguardias nuevas no política que no se manifestaban como una revuelta política partidaria opuesta al sistema, sino solo exigía ser diferente. Queríamos descubrir para nosotros una propia cultura. Esa diferencia surgía de la influencia del norte, vanguardias de jóvenes de los años 60 y 70, culturas rockeras en principio para luego desembocar en otras necesidades. Formas diferentes de pedagogía educativas, nuevas ideas, nuevas tendencias no autoritarias de educación, la libertad de expresarse individual y colectivamente, y así apareció la manifestación del arte, (teatro, danza, poesía, música, artesanías, etc.). </div><br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5272939483601973522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 175px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8qKGhL9pfn8IgZX8DJMdEugQmnp1NbANFKv-P4iyokx-uiFRvt6Sj_mw4xa0-g64PHIYdtHqmom4PzgUC0J9bKQthR_WMTzUw8v17F1s6cu9Fq5jbmaoNgL1VnW3A2ARNXdykjT6Stq9k/s400/corda_turma.jpg" border="0" /><br />Surgieron seres nuevos de luces con todos los deseos del mundo de significar (dar señales de vida y dejar signos y símbolos, huellas en el mundo), rebeldes, inadaptados, asociales, hasta desagradable en su forma representativa exterior, pero con un alma hermosa, con necesidades inmensas de ser escuchados. Y así deambulábamos de un lugar a otro en nuestra propia tierra, como si fuera tierra de nadie, donde nada iba de acuerdo con nada y con nadie, mucha confusión, nuevos tiempos. No éramos políticos, no éramos intelectuales, no éramos fanáticos religiosos, teníamos todos los defectos, desconocidos por la sociedad y las buenas familias, y falto lo mejor de todo... eramos tildados de “drogadictos”, estaba de moda, todo lo que era desconocido era drogadicto; éramos entonces casi nada, “por suerte”. Y así nos prohibieron no ser nada, al contrario, nos exigieron estudiar para ser médicos, arquitectos, ingenieros o algo por el estilo... que esté dentro de los códigos controlables. No pudimos, y así tuvimos que emigrar hacia y en en pos de algún lado del mundo, donde nos reconocieran, nos respetaran y nos quisieran así como somos, y sobre todo que nos dieran la libertad de existir y escoger. Así fui uno de ellos, de esos rebeldes. En medio de esa desesperación conseguí llegar de Paraguay a Europa y fue Eugenio Barba este gran maestro de teatro, Director del grupo Danes Odin Teatret que me sedío una beca en el ISTA (International School of Theatre Anthropology), fue la primera persona en permitirme buscar una propia identidad mas allá de mi propia cultura, de mi región, mi lengua, mi religión. Allí se conjugaron muchas seres humanos, muchas lenguas, muchas disciplinas y muchas formas de expresiones y sobre todo muchos rebeldes del mundo. Éramos felices. No sabíamos que nos esperaba. Era por el ano 1981 y en ese año, esa escuela de teatro estaba solamente dedicada a los actores, a nosotros. Tuvimos muy buenos maestros, los mejores, Eugenio Barba, Maestros Indues como Sanjukta Panigrahi, japoneses como Katsuko Azuma, balinês como Made passet Tempo, Dario Fo, Jerzy Grotowski y otros grandes técnicos improvisadores de la Cultura de Grupo y del Teatro Universal. Con ellos hemos recibido una educación férrea y disciplinada de culturas originarias codificada del oriente y luego occidente, eran otras formaciones e informaciones que sostuvieron nuestra educación intelectual. También habíamos perdido entonces nuestros mundo anterior, mundos afectivos; padres, madres, hermanos, parientes, amigos y otros seres queridos, hemos estado lejos mas de 20 años emigrando, hemos vivido en el mundo sin nacionalidad,, habíamos trascendido como seres de luces, pero finalmente nos hemos reconocidos a nosotros mismos y surgimos como “SEÑORES ARTISTAS”. seres respetados pero no aceptados. Como llama Eugenio Barba a esta cultura, somos las Islas Flotantes, donde nos detenemos construimos una cultura. </div><br /><div align="justify"><br />Luego del ISTA pase a hacer un internado en el Teatro Potlach en Itália bajo La dirección de Pino Di Buduo, con el apoyo de Eugenio Barba, continué allí mis estudios con otros maestros y maestras. Saliendo luego de Itália me dedique 13 años en los primeros tiempos a la investigación del trabajo corporal en, Alemania y Suiza, donde forme 2 grupos; El Teatro Gôtzenhain, teatro propiamente dicho en La ciudad de Gôtzenhain de La región de Dreiesenhein, Alemania y el grupo de Danza-Teatro Unterweg theater de Heidelberg, Alemania con otros compañeros, giramos bastante el mundo ganando premios en Japón y España. Regrese luego a Sudamérica de nuevo. Perseguí así una técnica para ser utilizado en el Teatro y la Danza y en todo espacio y lugar que uno mismo lo desee. Después de haber acumulado un sin fin de técnicas codificadas surgió La búsqueda hacia una técnica que llame Técnica Primigenia, ahora llevo investigando diariamente 28 anos. Son búsquedas de códigos naturales, que facilitan las expresiones orgánicas del proprio cuerpo superando la imposición de la mente; ejercicios que ayudan a la protección y el desarrollo originario de los movimientos y reflejos naturales del cuerpo convertidos en expresiones, mas allá de las intenciones premeditadas de las acciones físicas. Es una búsqueda en defensa de La Identidad Biológica del Ser Humano, mas allá de la propia cultura. En este momento estamos constituidos como una ONG Cultural llamada “Proyecto Tierra sin Mal” y un grupo; El Hara Teatro de Cultura Alternativa en Asunción, Paraguay. Buscamos caminos nuevos donde los jóvenes tienen las posibilidades de descifrar sus propios códigos y defendelos e identificarlos e integrarlos a la cultura de grupo. Como disciplina de expresión, de representar y representarnos usamos el teatro, la danza, la música, y también las artes visuales., no seguimos ninguna tradición del teatro universal ni de la danza, mas bien buscamos nuevas formas expresivas de convivencias partiendo de una cultura, la nuestra., la primitiva, en una tierra latinoamericana donde no tratamos de mejorar el teatro ni la danza ni otras disciplinas artísticas sino rescatar nuestra identidad biológica a fin de poder reconocer nuestro proprio entorno, calmando nuestra anima para poder navegar con calma.<br /><br /><br /><a href="http://walmayans.blogspot.com/" target="_blank">Wal Mayans </a></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="right">Curitiba , Noviembre 2008-11-10</div>BLAS AGUSTIN TORRES ARAUJOhttp://www.blogger.com/profile/09664187344824259891noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-69644666408354902802008-11-23T11:36:00.000-02:002008-11-23T11:49:28.643-02:00El extranjero: una cuerda floja que vive como una cuerda tensa<div align="justify"><span style="font-size:85%;"><em>Cuando se actúa El Nô, las cosas a las que debemos prestar atención no tienen fin. Por ejemplo, cuando un actor tiene la intención de expresar la emoción de la rabia, no debe dejar de conservar un corazón tierno. Este es el único modo de desarrollar la acción, cualquiera sea el tipo de rabia que se represente. Mostrarse enojado teniendo un corazón tierno es un modo de dar vida al principio de lo insólito. Por otra parte, en un espectáculo que requiere gracia , El actor no debe olvidarse de mantenerse fuerte. De esta manera todos los aspectos de su espectáculo-Danza, movimiento, interpretación- serán genuinos y similares a la vida. Hay, además, muchos otros principios sobre el uso del cuerpo del actor en escena. Cuando él se mueve de modo poderoso debe golpear los pies de manera gentil. Y cuando golpea los pies con fuerza, debe mantenerse quieta la parte superior del cuerpo. Estos principios son difíciles de explicar con palabras. Se aprenden directamente del maestro.</em></span></div><em><span style="font-size:85%;"></span></em><div align="right"><br />Escrito de Zeami. Tratado Fushikaden “La canoa de papel” –Eugenio Barba</div><div align="justify"><br /><span style="font-size:130%;">Toda experiencia de transmisión y transición de una cultura a otra o otras, siempre es dolorosa. Aceptar la ruptura de un mundo proprio cotidiano habituado al legado de principios religiosos, familiares, barriales u otros estatus determinados socialmente representa un cruce de fronteras, un enfrentarse a otros mundos, otros lenguajes, otras costumbres y alimentaciones, esa es la vejación del ser extranjero, en mi propia tierra y en mi proprio cuerpo. Se produce el cambio.<br />Los actores y actrices de la Cia. Do Abração por medio de su Directora Letícia Gimarães y Blas Torres un amigo de años, quien ya se arriesgó en otros momentos histórico en Asunción, Paraguay, pasar por una experiencia no habitual de ser actor dentro del marco de Cultura de Grupo. Recibí una invitación para compartir, ceder, pasar, intercambiar, donar partes de mis antiguas y nuevas experiencias; las Técnicas Primigenias por mi, por anos elaboradas. Nunca había hecho algo así, siempre he trabajado solo con mi grupo, pasando los secretos de la construcción del training del actor.<br />“El control de las emociones? Cuando el actor afronta la empresa de expresarse según las líneas de una escrupulosa geometría, arriesgando su equilibrio, sufriendo en su carne (sea dicho sin sentido metafórico) entonces esta obligado a retener su emoción, a comportarse como artista del diseño.”<br />Decroux<br />La experiencia de muchos meses de trabajo en la Cia. do Abração fue muy fructífera, los actores y actrices ya contaban con un proceso de trabajo anterior y una disciplina no cotidiana que hacía que facilitara a los actores y actrices el aprendizaje. Y así empeñados en una nueva experiencia en la elaboración dolorosa de rupturas y códigos diferentes, asumieron, la elaboración del nuevo proceso, hacia la Cultura de Grupo, la de la Cia do Abração.<br />Por muchos meses trabajaron y estudiaron, desarrollando un entrenamiento de conciencia espacial escénica, velocidad y reflejos corporales, trabajos de precisión, elaboración de ejercicios minimalistas, estudios de pinturas y cuadros del Renacimiento, memorización de partituras inacabables de movimientos corporales, fijación de micros movimientos. Trabajos acrobáticos individuales y grupales. Elaboración rústica de Instrumentos musicales, producción de sonidos y rumeros individuales, cantos, manejo de elementos, escritura, elaboración de textos personales. Esos eran los trabajos obligatorios; también existieron otras fuera de estas experiencias. La elaboración de improvisaciones y fijaciones de movimientos para las experiencias de montaje. Y como final, la fijación última e inicio del camino hacia los personajes y sus situaciones de la obra A-Corda.</span></div><span style="font-size:130%;"><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;">Actuar no es un arte; es, por lo tanto, insensato hablar del actor como de un artista. Porque todo lo que es accidental es enemigo del artista, el arte esta en oposición absoluta con el caos y el caos es creado por el tropel de muchos hechos accidentales. En el teatro moderno, ya que se utiliza como material el cuerpo de los hombres y mujeres, todo lo que representa es de naturaleza accidental: las acciones físicas del actor, la expresión de su cara, el sonido de su voz, todo esto esta a la merced de los vientos de sus emociones, y si es cierto que estos vientos soplan continuamente en torno al artista excitándolo, no turban nunca su equilibrio. El actor en cambio, se convierte en súcubo de la emoción; ésta le invade los miembros, lo sacude como quiere. La emoción es capaz de imponer a la mente la destrucción de lo que ella misma quisiera producir. Es la causa que primero CREA y después destruye”.</span> Gordon Graig</div><div align="justify"><br />En este proceso de estudio y montaje de la obra A-Corda, se establecieron muchos puentes entre actores y pedagogos, entre actores y Director, entre nuevas situaciones desconocidas, descubiertas de nuevas vidas, nuevas posibilidades de existir fuera de las condiciones seguras. Una cuerda donde fue depositada por meses la vida de cada actor y actriz y el empeño por encontrar salir de ese laberinto de dolores, emociones, músculos y articulaciones que elaboraban puentes y caminos de tela de arañas en el el aire para poder caminar, compartir su viaje con otros extranjeros y sobre todo hilos de puentes brillantes que se convirtieron en las únicas posibilidades de transcender a otros mundos reales o ficticios, dejando una estela celeste en su trayecto, formando La Vía Láctea de pequeñas lucecitas de vidas de sensaciones y emociones.</div><div align="justify"><br />Gracias Cia. do Abração!<br /></span><br /><span style="font-size:130%;"><a href="http://www.walmayans.blogspot.com/" target="_blank">Wal Mayans</a></span></div>BLAS AGUSTIN TORRES ARAUJOhttp://www.blogger.com/profile/09664187344824259891noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-32276526620008294312008-11-20T22:56:00.000-02:002008-11-23T11:04:46.364-02:00Avaliando<div align="justify"><span style="font-size:130%;">Nesta trajetória dentro da cia. do abração busco um lar, um aconchego, um reconhecimento no trabalho árduo de um grupo que se reinventa a cada dia, que junto, enfrenta um leão a cada dia! Parafraseando o Helio: te mete!!!! Por essa companhia que sou eu mesma e tudo em mim, desembaraço os meus preconceitos, amplio o meu espaço, enfrento o mundo, me enfrento, me modifico, luto, me canso, morro e renasço e sigo em frente porque é nesta luta que me torno plena. </span></div><span style="font-size:130%;"><div align="justify"><br />A-Corda é mais um passo em direção ao fortalecimento de um grupo em prol de um ideal, e trabalhar na construção de um ideal, dói, machuca, aperta e afrouxa, adoece e cura, alivia e tranqüiliza e, de novo, o caos de onde geralmente brota a essência. Essência que é a matéria prima preciosa que buscamos incessantemente no abração.<br />Sinto-me profundamente agradecida a tudo e a todos que possibilitaram a minha vivencia diária na carne, neste processo artístico, em especial a Letícia e ao Blas, mas também ao Wal – mestre que tão generosamente pode compartilhar um pouco dos seus segredos! </div><div align="justify"><br />A-Corda é mais um processo de criação coletiva onde muitos artistas puderam experimentar por um longo período, dando o tempo necessário para que todas as idéias pudessem ser vivenciadas, incorporados, embelezadas, sem a pressão que normalmente ronda os projetos culturais em nosso país. Isso tudo nos deu coragem pra lidar com o risco, tema filosófico e tão real que percorreu toda a nossa pesquisa, das unhas aos dentes! Há alguns anos estamos nos preparando pra realizar uma empreitada desta, que exigiu disciplina, força física e intelectual, amadurecimento, afeto, paciência, respeito e muito jogo de cintura, aliás, só com muito jogo de cintura pra se equilibrar numa corda bamba. </div><div align="justify"><br />A-Corda propôs a cada um que acompanhou este processo o risco premente, inerente e constante, quando algo estava começando a ficar seguro e estável, a direção tratava de sacudir pra gente novamente recomeçar e enfrentar o risco. Em algumas vezes nós mesmos nos provocávamos a correr mais risco. Um exemplo crasso é a cego inventado pelo Hélio pra correr ainda mais risco ou o Blas com sua insistência em usar apenas os instrumentos por nós fabricados. </div><div align="justify"><br />A-Corda nos proporcionou o treinamento de várias técnicas artísticas e esportivas, o convívio direto com muitas pessoas, suas idéias e reflexões, ampliando nosso potencial expressivo; o treinamento no experimento, o treinamento da autonomia, a prática de um ritual de sacralização do nosso espaço, do nosso fazer artístico que buscamos, eu e Letícia, desde o começo da cia. do abracão. Nada se faz em um dia ou em um ano! Foram precisos oito anos pra que a gente começasse a enxergar nas pessoas, que hoje conformam o nosso grupo, um pouco de tudo isto. </div><div align="justify"><br />Termino esta primeira etapa da Corda com a sensação boa da missão amorosamente cumprida e, repito, muito agradecida aos meus amigos, amores e dores de arte pela perseverança compartilhada. E o que é melhor, o projeto subsidiado acabou e nós continuamos nosso sagrado trabalho diário com a esperança renovada de que A-Corda possa se reinventar por longos anos, quem sabe décadas! Vida longa à corda e ao grupo de pesquisas cênicas da Cia. do abração.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-76408573855156999802008-10-31T20:41:00.000-02:002008-11-08T16:24:17.538-02:00MOSTRA DE RESULTADO DO PROJETO DE PESQUISA DE LINGUAGEM TEATRAL A-CORDANo próximo dia 11, às 19:30, A Cia. do Abração promove, em sua sede, a mostra do resultado do projeto de pesquisa de linguagem teatral A-Corda, que foi desenvolvido ao longo de 2008 e, entre outras ações, contou com a participação do diretor paraguaio Wal Mayans, que traz em sua bagagem, uma experiência de mais de 20 anos com o italiano Eugênio Barba.<div><br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh76JPwtZ_hANMOyFJzYJr4HbjoEUMTtE19P7SEfd1DSFUz47iU_2LbSjaNo-BfYGnB58wwPkAf2PQKieYrhDjLVzmLnabovwbD8KsqtQv-ZjEn5ikZIiLVB4U-UC6wQvYAXqG17ZI084eA/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12283.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266351398648703074" /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim5hk7L80Hs1UiLbBdbnwgIQextPW3YAnzcCf4yvyKSjt6y-ZCyWfaN8YdCoCoe4TyGLC9N0UpYHmGUepZseuFkCvYUTzt6V__0338YSidKRccb3S-CBJqngpfeiXGcKrTTs0OLzryNues/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12287.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266351404083832610" /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitK2Xr9kem-L0QCbaQ7L38ke5mZyrV1GaS3dXP9YCkfkrdqgZJWqVWrYzScO-4P_6Re-fT6GOBBDnt_2st4p-25W6Sayq7qAiuIciQtMe1KWxV2UZHmWX81_TNhhBmDJoOXVTRT9s38w_Y/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12288.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266351410134339106" /><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic; font-weight: bold; "></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic; font-weight: bold; ">Sobre o Projeto A Corda:</span></div><br />O projeto A-Corda foi um dos quatro ganhadores do Edital de Pesquisa de Linguagem Teatral, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba, num passo importante para o incentivo à pesquisa teatral curitibana.<br /><br />Este projeto teve, por princípio, dar continuidade à pesquisa de linguagem teatral desenvolvida pelo Grupo de Pesquisas Cênicas da Cia. do Abração.<br />Uma das ações que merece destaque foi a vinda do diretor teatral paraguaio, Wal Mayans, que trabalhou por mais de 20 anos com o italiano Eugênio Barba, para agregar conhecimentos e desenvolver a pesquisa da Primigenia Teatral.<br /><br /><div>Nesta proposta, partindo da situação existencial de “ser estrangeiro”, percorreremos realidades de personagens provenientes de diferentes estratos sociais e raízes culturais, compartilhando um mesmo espaço.</div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaBzWTLCzhzyriD7U0M_72B38ASCPMGWejxgcdCiHCXNSerF353c0bGWcH_wqhtTQgUYG-2TEO7YQSme0MCltsDs6ScwYCU1J4Jc_JhvNC2gXioW3oyxiZwJkd6548e3zsx9KEQbIYX1VL/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12290.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266351414093315714" style="cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj63spQs9H8ETWPlJf9X3VUvdiWAKPJVcDScB1uC5t_Z0q2no6a8P-_60soAY9-t7gnOeyoeUoDcwDMWNkdwGu1ZqC22uH2fQDJ-d167wneBcuwOZgBnWjv_9cwdHJNxVrIDknWUszQI4hp/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12293.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266351415758869762" /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTI-l0nYwRFsRtUWQGTNuCmvZJwfhDAaUU8YQ6HW1JeuCj7ZIg0pST3bVqI2ZBcyiiLlnHlfIyP1YRjLGlk8QetqwQdk-DF1aBC0Vm9gQWB8f_d-gnOaMGF5jI3MaFZtGDzTJVgJMk7rtk/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12294.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266352680485177522" /></div><div><br /></div><div><div align="justify"><strong><em>Sobre a dramaturgia de A Corda:</em></strong><br /><br />Personagens “estrangeiros”, em condição de imigrantes, apresentam suas histórias, em encontros e desencontros, num cenário composto de cordas, como conexão estética e filosófica das relações sociais.<br />As cordas, fios de uma trama existencial das personagens, são lançadas no universo, entendido, aqui, como cenário do drama, entretecendo as relações humanas que se convergem, pela identificação de um sentimento em comum, do sentir-se estrangeiro, independente de pátria, comum a todo ser humano num mundo compartilhado e entrecruzado. Os valores éticos serão o elemento mediador desta trama tecida e representada em cordas.<br />A-Corda é um convite a recriar a realidade. Mergulhar no olhar estrangeiro, ao mesmo tempo estar fora e se olhar, estar dentro e olhar para dentro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhugvFo7oLru0cnYwj2FlPZoiL9GiUxOaiEXR9JUCaHjD6jP1V45tmxK5zeeFrxT2BtEOwOnVSDd2bpl_S6rZuPvou1GYgYmsbuUg8zO1EIGRdAaDqXpazZgGBzaSXMrlo_9J3bzLiV1-fh/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12302.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266352688915261458" /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyjsRb_qxCkQnIizglQygalTyUKO_AajVDqnFNzy_72Yic-s54yFw4lCQ_v3td1RTCPwWFyP9E2BsXdhkfbY0GJbB0T_AwwQ5BacUy7xqdo8g1i_XoJfyYSFhYzKp-vPcxPiHqTZjEVeQk/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12301.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266352689117355266" /></div><div><br /></div><div><div align="justify"><strong><em>SERVIÇO</em></strong></div><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><div align="justify"><em>Apresentação de resultado da Pesquisa de Linguagem Teatral A-Corda</em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><strong>Realização</strong>: Cia do Abração</div><div align="justify"><strong>Direção</strong>: Wal Mayans e Letícia Guimarães</div><div align="justify"><strong>Data</strong>: 11 de novembro de 2008</div><div align="justify"><strong>Horário</strong>: 19h30m</div><div align="justify"><strong>Local</strong>: Sede da Cia do Abração – Sala Simone PontesRua Paulo Ildefonso Assumpção, 725 - Bacacheri<br /><strong>Entrada:</strong> <em>FRANCA</em></div><div align="justify"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgpekQN5LDvKm5_y7uBf9CWsO6nHGHd0cwB_yf9o5p036kVYfxYRvC5nR_Dts7xJIG6rjQwButKscPizUs2KULK9zLcKfSVdvkzHzM_2NfKYQ7gcFRgNA4XhUrfwNx1K8BZVJZvIGinRid/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12299.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266352687053560754" /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUxG2NYRHA8eBfEQ03wx1kuOk5LjDty9HXm_IDhC3eXpCGyxYTWc1zLCTwAp026tFyU6qWnkAxcvkcfn9E03Syh9pqfrXp5XMOEjccQfeg0Iy9txW1SpvF9GbN97y-cVM7YD_Mjw9ZkHcc/s200/C%C3%B3pia+de+SDC12297.JPG" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266352679747158850" /></div></div>H E L I O D E A Q U I N Ohttp://www.blogger.com/profile/02027051444299264338noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6165619386890064116.post-51772145371926524622008-10-30T13:41:00.000-02:002008-10-30T14:13:54.463-02:00TREINO PESSOALO que é para mim o treino pessoal:<br />Para mim é o treino diário e único de cada ator, um treino físico, constante e de repetição.<br />Ele é útil em vários aspectos: o próprio condicionamento físico; a questão de ser um exercício solitário; por ser todos os dias refina a precisão; por ser de repetição te leva a um estado novo, de energia ativada e mente concentrada; por ser a mesma sequencia trabalha a questão de não jogar nada fora e somente ir agregando novos exercícios.<br />As minhas dificuldades:<br />Todos estes aspectos úteis de certa forma aparecem no meu treino, entretanto sinto que ainda perco o foco por ser solitário, o: "todos os dias", ainda não é todo o dia. A energia é facilmente ativada, mas se dispersa facilmente (por exemplo: o elenco é chamado para uma conversa e o meu corpo já perde o estado de prontidão). Ainda a parte vocal não foi incluída. Acima do peso.Unknownnoreply@blogger.com0